Mário Kertész solta o verbo contra ACM: “Fez todas as sacanagens que podia comigo”

Radialista e ex-prefeito de Salvador, Mário Kertész soltou o verbo contra Antônio Carlos Magalhães durante o PodZé, podcast da BNewsTV, apresentado por Zé Eduardo, de segunda-feira (11). Ele afirmou ter sido vítima de “sacanagens” de ACM após ter rompido com o político para apoiar o PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro).

Antônio Carlos fez todas as sacanagens que ele podia fazer. Quando eu rompi com ele, eu fui apoiar o PMDB. Cheguei lá, todo mundo do PMDB disse: ‘você é o cara que sabe das histórias de Antônio Carlos Magalhães’. Eu vivi com ele intimamente 14 anos e eu vi muitas coisas. Eu acho o seguinte: as coisas que eu soube sobre ele ou qualquer outra pessoa, enquanto era meu amigo, eu não tenho o direito de usar contra ele”, disse.

Kertész revelou que ACM o chamou de “judeu fedorento”. “Ele trouxe um auditor da Receita Federal junto com Francisco Dornelles, esse que morreu agora, para fazer uma investigação. O cara chegou lá e disse: ‘o senhor tem 15 dias pra apresentar todos os seus recibos, inclusive da construção de sua casa nos últimos 5 anos'. 15 dias? E por aí foi. Antônio Carlos jogava pesadíssimo”, enfatizou.

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De acordo com o ex-prefeito, quando ele e ACM se reconciliaram, ambos choraram e desabafaram. “Eu disse a ele: ‘apesar de todas as imensas sacanagens que o senhor fez comigo, em momento nenhum eu abri a minha boca para contar o que eu sei’. Ele virou e disse: ‘você um homem de caráter’”, detalhou.

"No dia que eu fui lá provocar minha demissão porque ele estava me sacaneando demais, ele me ofereceu para ser presidente do Desenbanco. Eu disse: ‘governador, não vim aqui pedir emprego para o senhor. Eu não quero nada’. Ele perguntou: ‘onde é que você vai? Quem é que vai ser seu chefe?’. Aí teve uma hora que ele bateu a mão assim na perna e falou: ‘o senhor sabe que eu tenho muita coisa’. Eu respondi: ‘o senhor acha que tem, aqui tem o dobro, só que eu não vou usar’. Aí ele foi se acalmando”, completou.

Assista à entrevista completa: