Política

Michelle Bolsonaro segue sem entender gravidade do escândalo das joias; entenda

Rovena Rosa / Agência Brasil
PL, apoiadores e defesa de Bolsonaro tem 'detonado' falas da ex-primeira dama  |   Bnews - Divulgação Rovena Rosa / Agência Brasil

Publicado em 03/09/2023, às 14h52   Cadastrado por Tácio Caldas


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Ao que tudo indica, há um consenso entre os apoiadores, membros do Partido Liberal e da própria defesa de Bolsonaro (PL) sobre uma situação que envolve a ex-primeira dama. De acordo com eles, Michelle Bolsonaro (PL), ainda não entendeu toda a gravidade que envolve o inquérito das joias.

Para eles, todas as ironias adotadas por ela são 'erros' e uma 'falta de noção' das coisas. Ainda segundo eles, quem supostamente estaria por trás das últimas ações de Michelle, seria o maquiador e sócio da ex-primeira dama, Agustin Fernandez. As informações são da colunista Bela Megale, do O Globo.

Essas críticas ao comportamento de Michelle tem se acentuado dese o sábado, 26 de agosto, quando ela afirmou, em um evento público do Partido Liberal, que em breve faria o lançamento da 'Mijoias'.

"Vocês pediram tanto e falaram tanto de joias que, em breve, teremos lançamento da Mijoias pra vocês. Vou fazer uma limonada docinha desse limão", afirmou a ex-primeira dama.

Já na última quinta-feira, 31 de agosto, pouco antes de comparecer na Polícia Federal (PF) para prestar um depoimento - onde ficou em silêncio -, Michelle postou um vídeo em suas redes sociais. No story do Instagram, ela postou um vídeo em que lutava MMA e a seguinte mensagem: "Das porradas da vida, essas são as melhores”.

Michelle Bolsonaro fazendo aula de luta
Michelle Bolsonaro / Reprodução / Instagram

Em uma avaliação do PL e de parte dos advogados de defesa do casal Bolsonaro, Michelle deveria se distanciar da crise das joias e evitar tocar no tema, em qualquer que seja o cenário. Integrantes do partido tem dito que a ex-primeira-dama precisa preservar a sua imagem, uma vez que, neste momento, ela é o plano B da cúpula do partido para as eleições municipais de 2024. Esse plano B se tornará um A em caso de uma eventual prisão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

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