Política

Ministério da Justiça determina que PF investigue ameaça a Lula

Isaac Amorim / MJSP
A determinação do Ministério da Justiça foi divulgada pelo secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli  |   Bnews - Divulgação Isaac Amorim / MJSP
Daniela Pereira

por Daniela Pereira

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Publicado em 27/12/2023, às 07h27


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Após um apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) causou polêmica nas redes sociais ao afirmar que a Bíblia permite o assassinato do presidente Lula (PT), o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, tomou provid^wncias sobre o caso.

Nesta terça-feira (26), o secretário usou a conta oficial do X (antigo Twitter) para anunciar que está encaminhado à Polícia Federal um ofício para que investigue a publicação feita nas redes sociais com ameaça ao presidente.

"As redes sociais não são e não serão um terreno de incentivo a crimes contra as autoridades", escreveu Cappelli.

Na publicação, que circulou nas redes sociais durante esta terça-feira, o autor da mensagem comentou uma publicação feita pelo deputado federal Nikollas Ferreira sobre o presidente Lula. 

As ameaças contra o presidente começaram quando o bolsonarista André Luiz propôs contratar um “mercenário com rifle de precisão” para matar o petista. Em seguida, um homem identificado apenas como Daniel, perguntou como faria para ajudar na "vaquinha". 

Um internauta percebeu a gravidade das declarações e tentou rebater o bolsonarista co uma mensagem bíblica. "Você cometeu crime! Não tem nada a ver com perseguição política. Leia o que diz Pedro: ‘Se sois insultados por causa do nome de Cristo, bem-aventurados sois, porquanto sobre vós repousa o Espírito da glória, o Espírito de Deus. Mas nenhum de vós sofra como homicida, ladrão, praticante do mal, ou como quem se intromete em negócios alheios”, rebateu.

Em seguida, Daniel afirmou que na Bíblia “diz que pode matar um ladrão que veio te roubar, então pode fuzilar o Lula de boa”. “Matar um bandido que nem o Lula não é crime, é legítima defesa”, disparou.

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