Política
Diana Mondino, cotada para o cargo de ministra das Relações Exteriores da Argentina no governo de Javier Milei - eleito no último domingo - afirmou que o país vai cortar relações com o Brasil e a China.
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As declarações foram feitas em uma entrevista à agência de notícias russa RIA Novosti, após pergunta sobre exportações e importações com ambos os países. “Vamos parar de interagir com os governos do Brasil e da China”, disse Mondino.
Historicamente, Brasil e China são parceiros comerciais significativos para a Argentina. No entanto, durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Javier Milei expressou críticas e lançou ataques aos dois países.
O novo chefe de estado argentino, inclusive, já chegou a ofender Lula de "ladrão", "corrupto" e ainda associou o petista ao comunismo. Milei ainda afirmou que não encontraria com o presidente brasileiro se fosse eleito.
Em contrapartida, argentino convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para participar da cerimônia de posse, no dia 10 de dezembro.
Milei também já afirmou que o Partido Comunista Chinês (PCC) é um “assassino” e que o povo da China “não era livre”.
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