Política

Ministra cotada por Milei diz que Argentina "não vai interagir com o Brasil"

Declarações foram feitas em uma entrevista à agência de notícias russa RIA Novosti - Reprodução | Redes Sociais
Bnews - Divulgação Declarações foram feitas em uma entrevista à agência de notícias russa RIA Novosti - Reprodução | Redes Sociais
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 21/11/2023, às 19h09 - Atualizado às 19h48


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Diana Mondino, cotada para o cargo de ministra das Relações Exteriores da Argentina no governo de Javier Milei - eleito no último domingo - afirmou que o país vai cortar relações com o Brasil e a China.

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As declarações foram feitas em uma entrevista à agência de notícias russa RIA Novosti, após pergunta sobre exportações e importações com ambos os países. “Vamos parar de interagir com os governos do Brasil e da China”, disse Mondino. 

Historicamente, Brasil e China são parceiros comerciais significativos para a Argentina. No entanto, durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Javier Milei expressou críticas e lançou ataques aos dois países. 

O novo chefe de estado argentino, inclusive, já chegou a ofender Lula de "ladrão", "corrupto" e ainda associou o petista ao comunismo. Milei ainda afirmou que não encontraria com o presidente brasileiro se fosse eleito.  

Em contrapartida, argentino convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para participar da cerimônia de posse, no dia 10 de dezembro.

Milei também já afirmou que o Partido Comunista Chinês (PCC) é um “assassino” e que o povo da China “não era livre”.

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