Política

Ministro aceita "missão" de Bolsonaro e vai ser candidato, diz coluna

Divulgação
Tarcísio de Freitas aceita "missão" de Bolsonaro após resistência inicial  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 21/12/2021, às 17h51   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse a aliados que aceitou a "missão" dada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para disputar o governo de São Paulo. De acordo com a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, o auxiliar até já definiu o perfil de vice.

Interlocutores afirmam que um dos fatores que animaram Tarcísio foi a sinalização cada vez mais forte do ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) de que deve abandonar a disputa ao governo paulista para ser candidato a vice-presidente na chapa de Lula (PT).

Segundo o Datafolha, o ex-tucano está bem posicionado entre as preferências dos eleitores. O instituto de pesquisa traçou os cenários ao ouvir 2.034 eleitores de 13 a 16 de dezembro, em 70 municípios do estado. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Na hipótese A, Alckmin lidera com 28%, seguido por Haddad (19%), França (13%), Guilherme Boulos (PSOL, 10%), o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (sem partido, 5%), Arthur do Val (Patriota, 2%) e a dupla Vinicius Poit (Novo) e Abraham Weintraub (sem partido), com 1%. Brancos e nulos somam 16%, e 4% não opinaram.

Sem o ex-governador de São Paulo na disputa, a avaliação no entorno do ministro Tarcísio é de que ele pode “roubar” votos que iriam para Alckmin. A ideia será tentar se apresentar como uma “terceira via” para furar a polarização entre Haddad e Rodrigo Garcia (PSDB), nome do governador João Doria (PSDB) na disputa ao governo paulista.

Leia também: Ministro de Bolsonaro compara Lula-Alckmin a porco-espinho e capivara; veja

Bolsonaro decreta repasse de R$ 5,7 bilhões ao fundo eleitoral

Ministro quer uma vice

De acordo com a coluna de Igor Gadelha, o ministro Tarcísio de Freitas deve apoiar o ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, ao Senado. O auxiliar de Bolsonaro ainda não escolhou um nome para vice, mas deseja uma mulher ligada à área da saúde.

Aliados avaliam que Tarcísio precisa de um perfil complementar ao seu, de “realizador de obras”. O grupo acredita que o discurso na área da segurança pública já estará “contemplado” pelo apoio que receberá de Bolsonaro. Skaf, por sua vez, somaria a interlocução com o empresariado.

Siga o BNews no Google Notícias e receba os principais destaques do dia em primeira mão.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp