Política
Publicado em 07/06/2022, às 08h29 - Atualizado às 10h34 Redação
O vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, acusou procuradores da finada força-tarefa da Lava Jato de “aumentar seus ganhos privados” com o uso de diárias e passagens.
Dantas é relator do processo no TCU que apura possíveis irregularidades nos pagamentos de diárias, passagens e gratificações por desoneração a procuradores integrantes da Operação Lava Jato.
De acordo com informações do Metrópoles, em despacho publicado em novembro do ano passado, Dantas apontou que o Ministério Público Federal (MPF) teria criado uma “indústria de pagamento de diárias e passagens a certos procuradores escolhidos a dedo, o que é absolutamente incompatível com as regras que disciplinam o serviço público brasileiro”.
Ainda de acordo com Dantas, durante os sete anos, a operação Lava-Jato pagou R$ 3,8 milhões a cinco procuradores.. “Denota-se que um pequeno grupo de procuradores, que de modo algum retrata a imensa maioria dos membros do Ministério Público Federal, tivesse descoberto uma possibilidade de aumentar seus ganhos privados e favorecer agentes amigos, no âmbito da atividade funcional de combate à corrupção, admitindo-se como práticas naturais o patrimonialismo, a personalização e a pessoalidade das relações administrativas”, escreveu Dantas.
Mas apesar das denúncias, Dantas é o ministro do TCU que mais gastou com viagens desde o início deste ano. No total, foram R$ 261,4 mil. As diárias, especificamente, lhe renderam R$ 141 mil.
Em nota, o TCU informou que as viagens são essenciais para manter contato com instituições de outros países.
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