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Ministro diz que juíza autorizou operação por Moro após fala de Lula

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Em entrevista à CNN Brasil, ministro afirmou existirem indícios de uma suposta "armação" para levar Moro ao centro do caso das investigações  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 25/03/2023, às 15h13 - Atualizado às 15h13   Cadastrado por Daniel Brito


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O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta, afirmou na última sexta-feira (24) existirem indícios de uma suposta "armação" para levar o senador Sergio Moro (União-PR) ao centro do caso de investigação sobre o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar autoridades.

Em entrevista à CNN Brasil, Pimenta disse que a autorização da juíza Gabriela Hardt para a operação contra a facção, na última quarta-feira (22), ocorreu 34 minutos após a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que pensava em "foder o Moro", em comentário feito sobre o período em que esteve preso.

"O que nós questionamos - e é natural que o presidente Lula tenha feito esse questionamento - é um conjunto de coincidências que ocorreram no dia da operação e que no mínimo devem ser analisadas. A doutora Gabriela Hardt, em primeiro lugar, não era a juíza titular. Essa operação foi solicitada pela Polícia Federal no dia 13 de março. A juíza titular entrou em férias e então a doutora Gabriela Hardt entrou como a juíza do caso. Tudo bem, são coincidências que acontecem", disse.

"Posteriorimente, o presidente Lula estava dando uma entrevista em que fez uma crítica ao juiz Sergio Moro. Isso foi por volta de 11h15 da manhã. Às 11h49 é o despacho da doutora Gabriela. Às 12h37 foi incluída uma eproc. E a partir dessa inclusão o juiz Sergio Moro começa a dar uma série de entrevistas, fez um tuite, deu entrevistas inclusive na CNN, onde ele passou a dizer: a entrevista de Lula colocou em risco a minha vida e da minha família", completou.

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