Política
Publicado em 17/12/2022, às 13h14 Cadastrado por Yuri Abreu
Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pediu perdão ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por um motivo inusitado e que ocorreu em 2019, quando o petista estava preso em Curitiba.
O pedido ocorreu durante a diplomação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última segunda-feira (12), segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
Na ocasião, o ministro do STF, Dias Toffoli, pediu “perdão” ao petista por não ter permitido sua ida ao velório do irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá, em 2019, quando estava preso em Curitiba.
"O senhor tinha o direito de ir ao velório. Me sinto mal com aquela decisão, e queria dormir nesta noite com o seu perdão", disse Toffoli na ocasião.
Lula então bateu na mão do ministro e disse a ele para que ficasse tranquilo, e que eles poderiam conversar de maneira reservada posteriormente.
Após a morte de Vavá por câncer em janeiro de 2019, a defesa de Lula pediu à Justiça para que o petista pudesse se reunir com familiares durante a despedida em São Bernardo do Campo.
Na época, o caso chegou ao STF, e Toffoli concedeu o direito a Lula para que se encontrasse com sua família em uma unidade militar em São Paulo, com o corpo de Vavá sendo levado até lá.
Contudo, Lula recusou a opção e, desde então, nunca mais se esqueceu do episódio. De acordo com interlocutores, ele guarda profunda mágoa do ato.
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