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Ministro nega que auxílio de R$ 400 apenas em 2022 vise reeleger Bolsonaro

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O auxílio de R$ 400 foi viabilizado pela PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos precatórios  |   Bnews - Divulgação Reprodução Site Rede Record

Publicado em 18/01/2022, às 18h39   Folhapress


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O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos-BA), negou nesta terça-feira (18), ao UOL Entrevista que tenha caráter eleitoral o aumento do Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, para R$ 400, somente até o final de 2022, ano em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentará a reeleição. Roma é pré-candidato ao governo da Bahia.

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O auxílio de R$ 400 foi viabilizado pela PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos precatórios, enviada pelo governo e aprovada pelo Congresso. Com um furo no teto de gastos e adiamento de precatórios, a PEC gerou espaço para o governo pagar os R$ 400, mas apenas em 2022. Para os anos seguintes, não há, até o momento, previsão de manter o valor.


"Todas as ações do governo tem avaliação da população. Isso [Auxílio Brasil] amplia, obviamente, a aceitação do governo, consequência de uma política pública, o que é diferente de ação eleitoreira", afirmou Roma.


O governo lançou o Auxílio Brasil no final do ano passado, encerrando 18 anos do Bolsa Família.
O Auxílio Brasil é visto por aliados do presidente como uma aposta para alavancar sua popularidade.
De acordo com a última pesquisa Datafolha, em meados de dezembro, Bolsonaro mantém o pior nível de avaliação de seu governo, com 53% dos brasileiros reprovando a forma com que administra o país.
Segundo o instituto, apenas 22% dos entrevistados consideram o governo de Bolsonaro bom ou ótimo, enquanto 24% o avaliam como regular. Já 1% não opina.


Apesar dos números, Roma afirmou que a pesquisa foi feita no começo do pagamento dos R$ 400, quando ainda não era possível medir os efeitos do programa, e que a população agora já começa a enxergar melhora nas condições de vida, o que deve se refletir na aprovação do presidente.


Roma disse que a fila para recebimento do Auxílio Brasil, que começou a pagar a primeira parcela do ano hoje, está zerada. O ministro também garantiu recursos para concessão do benefício a novos inscritos até fevereiro, pelo menos.


"Caso exista pessoas que se cadastrem aptas a receber, isso é condicionado à disponibilização orçamentária. Para uma quantidade, ainda temos orçamento. Caso agora em janeiro ou fevereiro novas pessoas se cadastrem e sejam aptas, será concedido o benefício e continuaremos a zerar a fila", disse.

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