Política
Publicado em 17/05/2024, às 13h00 Redação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória para o coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL).
Enquanto estiver livre, o militar da reserva precisará usar tornozeleira eletrônica, além de não poder deixar Brasília e manter contato com outros investigados.
Outra medida imposta por Moraes é que Câmara compareça à Vara de Execuções Penais do Distrito Federal periodicamente.
O auxiliar do ex-presidente é investigado no âmbito do STF por ser suspeito de monitorar a localização do próprio ministro no fim de 2022. O intuito seria para uma eventual prisão em meio à trama golpista.
Em manifestação encaminhada a Moraes no início do maio, a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que a liberdade provisória fosse concedida a Câmara.
"O desenho dos fatos, que se tem neste momento, induz à convicção de que a ordem pública e a investigação criminal poderão ser resguardadas por medidas menos gravosas do que a prisão, como, v.g. [do latim verbi gratia, que significa 'por exemplo'], monitoramento eletrônico, proibição de se ausentar do país e retenção do passaporte", afirmou o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Nas últimas semanas, Moraes também pôs em liberdade toda a cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal que estava responsável pela segurança das sedes dos Três Poderes nos ataques ocorridos em 8 de janeiro de 2023.
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