Política

Moraes diz que Abin foi usada para espionagem ilegal a favor da família Bolsonaro

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O ministro do STF afirmou ainda que o ex-diretor da agência, Alexandre Ramagem, atuou no esquema  |   Bnews - Divulgação Rosinei Coutinho / SCO / STF
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 25/01/2024, às 13h56


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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou, nesta quinta-feira (25), a retirada do sigilo da decisão que autorizou a operação da Polícia Federal que investiga um suposto uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionagem ilegal, ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Na decisão, Moraes afirma que o ex-diretor da agência, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), usou o órgão para espionar de maneira ilegal a favor da família Bolsonaro.

"Os policiais federais destacados, sob a direção de ALEXANDRE RAMAGEM, utilizaram das ferramentas e serviços da ABIN para serviços e contrainteligência ilícitos e para interferir em diversas investigações da Polícia Federal, como por exemplo, para tentar fazer prova a favor de RENAN BOLSONARO, filho do então Presidente JAIR BOLSONARO", diz o ministro.

A PF deflagrou uma operação na manhã desta quinta-feira (25) no gabinete de Ramagem e no apartamento funcional da Câmara ocupado por ele. Ao todo, são 21 mandados de busca e apreensão.

A ação faz parte de uma investigação sobre a existência de um grupo ilegal que teria usado a Abin para monitorar, de forma irregular, autoridades públicas e cidadãos comuns.

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