Lava Jato: Moro nega exageros e comenta grampo em Dilma; saiba mais

O ex-juiz federal Sergio Moro (Podemos) negou que a Operação Lava Jato teve exagero, principalmente no fato de ter divulgado interceptação telefônica da então presidente Dilma Rousseff (PT) com o ex-presidente Lula (PT).

"Não houve exagero. Tenho maior orgulho do trabalho na Lava Jato. Acabei recebendo vários prêmios internacionais pelo trabalho feito", pontuou o pré-candidato a presidência da República.

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Questionado se não foi contra lei o fato de interceptar as ligações de uma presidente, o ex-juiz questionou: "Vou ficar escondendo esse tipo de coisa?".

"Se a gente não tivesse tido desde o inicio da Lava Jato a postura que tudo que viesse à tona não escondesse da imprensa, da população brasileira, não iria durar um mês, pois tem forças poderosas que não quer que a justiça funcione", disse em entrevista à rádio Metrópole nesta terça-feira (11).

Bolsonaro

O ex-juiz da Lava Jato recordou do momento em que Bolsonaro abordou ele em um aeroporto. "Chegou o então deputado Bolsonaro, prestou continência, cumprimentei, mas sequer reconheci. As pessoas exploraram isso como se eu tivesse menosprezando. Eu me considero muito educado, cumprimentei, mas não fiquei ali para conversar", pontuou.

Moro largou a toga de juiz para ser ministro da Justiça de Bolsonaro e depois deixou o governo com acusações sérias contra o presidente o político de interferência em investigações da Polícia Federal. 

A visita de Moro à Bahia está prevista para ocorrer em fevereiro. Ele segue em agenda pelo nordeste brasileiro. A deputada federal Dayane Pimentel tem sido a anfitriã do político. 

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