Política
Cleriston Pereira da Cunha, preso em Brasília pelo envolvimento nos atos de 8 de Janeiro, estava detido no presídio da Papuda, em Brasília, e morreu após um mal súbito. Na ocasião, de acordo com a administração da unidade prisional, Cleriston estava tomando o banho de sol quando passou mal.
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Ele tinha 46 anos e deixa uma mulher e duas filhas. Ele residia no Distrito Federal (DF). Após o ocorrido, a juíza Leila Cury, responsável pela Vara de Execuções Penais do DF, informou a morte do detento ao ministro Alexandre de Moraes, já que ele é o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).
Cleriston da Cunha era réu no tribunal por invadir o Senado, mas ainda não havia sido julgado. Ele ainda respondia pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado.
Moraes e manifesta
O relator do caso do 8 de Janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, após saber do caso, se manifestou sobre o ocorrido no 'X', o antigo Twitter. Moraes, inclusive, solicitou explicações sobre a morte de Cleriston.
⚖️ Moraes pede informações sobre morte de bolsonarista em presídio
— Central da Política (@centralpolitcs) November 20, 2023
Alexandre de Moraes determinou que a Direção do Centro de Detenção Provisória II apresente explicações sobre as circunstâncias da morte de Cleriston da Cunha, preso por participar dos atos golpistas de 8/1 pic.twitter.com/3Ru6YbHrew
Bolsonaristas comentam o caso
Alguns apoiadores do ex-presidente Bolsonaro (PL), se manifestaram sobre a morte de Cleriston. Este foi o caso do deputado estadual do Rio de Janeiro, Márcio Gualberto.
A morte do preso político Cleriston Pereira da Cunha é a materialização do absurdo. Ele é a primeira vítima fatal da ditadura suprema.A PGR pediu a soltura dele, mas isso foi ignorado. Se os responsáveis por essa tragédia não forem imediatamente responsabilizados,o Brasil acabou.
— Dep. Márcio Gualberto (@depmgualberto) November 20, 2023
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