Política

MP-BA abre investigação sobre agressão contra Ireuda Silva

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De acordo com a denúncia, a vereadora Ireuda Silva foi alvo de agressão racista e machista  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 28/06/2023, às 15h37 - Atualizado às 15h57   Cadastrado por Lula Bonfim


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O Ministério Público da Bahia (MP-BA) acolheu a denúncia de Ireuda Silva (Republicanos), vereadora de Salvador, que teria sido alvo de uma agressão racista e machista após a votação do reajuste dos professores da rede municipal, no último dia 12 de junho.


A denúncia foi acolhida pela promotora Sara Gama, que coordena o Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres e que deve investigar o ocorrido, para tomar as medidas cabíveis.


"O Ministério Público tem demonstrado agilidade e comprometimento ao analisar o caso, e não tenho dúvida de que a justiça será feita. Todas as mulheres que sofrem violência podem procurar o órgão, que tem uma atuação exemplar na rede de proteção à mulher", afirmou Ireuda.


A vereadora, que preside a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, teria sido atacada moral e fisicamente, com frases racistas e machistas, por servidores municipais da Educação, após a aprovação do reajuste salarial de 8% para os profissionais.


Na oportunidade, o presidente da Câmara de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), expressou repúdio ao ocorrido e prometeu tomar as medidas cabíveis.


“Os professores sempre exigem. Se exigem respeito, precisam respeitar. Isso não foi feito por professores. Na próxima votação, vou mandar reforçar a segurança. Nenhum vereador pode ser agredido pela forma de votar”, criticou Muniz.


O caso também gerou mobilização de vereadoras de esquerda, como Marta Rodrigues (PT) e Laina Crisóstomo (PSOL), que defenderam o papel do respeito ao contraditório para a democracia brasileira.

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