Política

MTST protesta em empresa notificada após aumento dos combustíveis

Agência Brasil
Militantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) protestaram na manhã desta segunda-feira (14)  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 14/03/2022, às 11h59   FOLHAPRESS


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Militantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) protestaram na manhã desta segunda-feira (14) em frente à sede da Acelen - administradora da Refinaria de Mataripe -, em São Paulo, após novo reajuste nos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras.


A Petrobras anunciou na quinta-feira (10) reajustes nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. No caso da gasolina, o reajuste para as distribuidoras é de 18,8%. O preço médio nas refinarias da estatal passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Para o diesel, o aumento é ainda maior, de 24,9%. O valor subirá quase R$ 1 por litro, de R$ 3,61 para R$ 4,51.


"O escracho realizado na sede da Acelen, em São Paulo, empresa que comprou uma das refinarias da Petrobras, simboliza a resistência e o grito de quem não aguenta mais tanto descaso e desprezo pela classe trabalhadora!", escreveu o MTST nas redes sociais.
A Acelen, empresa criada pelo Mubadala Capital, assumiu a antiga Refinaria Landulpho Alves, em São Francisco do Conde, na Bahia, em dezembro do ano passado.


"Trabalhadoras, trabalhadores e suas famílias sentem, cada vez mais, o impacto do preço do diesel e da gasolina, com o gás de cozinha, alimentos e transporte cada vez mais caros e massacrando a vida da população", diz outro trecho da publicação do MTST.


Em uma nota divulgada em seu site, a Acelen afirma que os preços dos produtos produzidos pela Refinaria de Mataripe seguem "critérios de mercado que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete".


"Nos últimos dez dias, com o agravamento da crise gerada pelo conflito entre Russia e Ucrânia, o preço internacional do barril de petróleo disparou, superando os US$115 por barril, o que gerou impacto direto nos custos de produção", argumenta a empresa.


O UOL entrou em contato com a assessoria de imprensa da Acelen para obter um posicionamento sobre o protesto contra a empresa. Caso haja resposta, o texto será atualizado.

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