Política

Mulher denuncia marido que projetava matar vereador para que ela ocupasse o cargo; entenda

Reprodução/Redes Sociais//Reprodução/Site de Emerson Camargo
A intenção do marido, segundo áudios publicados pela mulher, era abrir vaga para suplente na Câmara de Praia Grande  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais//Reprodução/Site de Emerson Camargo
Cadastrado por Pedro Moraes

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Publicado em 22/05/2023, às 08h21


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Um planejamento de morte a um vereador foi confessado pela mulher do suspeito. O caso aconteceu na cidade de Praia Grande, situada no litoral do estado de São Paulo. Jaqueline de Carvalho Barreto, também conhecida como Professora Jaqueline (União Brasil), relatou que descobriu que o marido tinha a intenção de matar Emerson Camargo dos Santos (União Brasil).

Jaqueline é suplente de vereador no município paulista. Como resultado, caso o assassinato fosse consolidado, ela atuaria como substituta, já que assumiria o lugar na Câmara. Por outro lado, o marido nega a acusação e cita armação. De acordo com informações divulgadas pelo portal g1 nesta segunda-feira (22), ela descobriu o possível plano.

Ao tomar conhecimento, ela gravou uma conversa em que o marido admite o desejo de executar o parlamentar. Sendo assim, a Professora procurou o vereador e denunciou o caso em uma delegacia. Em um dos documentos, ainda conforme a publicação, Rafael Barreto, marido da suplente, tentaria executá-lo com a ajuda de um policial militar.

Esquema

Por meio dos áudios, o marido de Jaqueline mencionou que assumir o cargo, ela teria um gabinete e receberia cerca de R$ 45 mil por mês em verbas. Além disso, a esposa do amigo policial seria contratada como chefe do gabinete, estratégia para premiar o PM por ajudar no assassinato.

“Meu chefe de gabinete - que é policial militar aposentado - recebeu uma ligação de uma pessoa de São Vicente que falou que não era para ele sair de perto de mim, porque estavam tramando para me matar. Isso em 2021, com seis meses de mandato”, relatou o vereador Emerson Camargo dos Santos, em entrevista ao g1.

“Alguém que não presta, fala mal de mim, fala mal de tu... Foda-se também, não quero saber dele não, quem vai, vai. Já era, pronto, acabou”, diz Barreto nas gravações.

Por fim, dois boletins de ocorrência foram registrados na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande, o do vereador como ameaça e o da suplente como violência doméstica. O caso está em processo de investigação.

Rafael Barreto, ainda conforme a publicação, mencionou que o caso trata-se de uma armação da mulher, que desconfiou de uma traição.

“Acredito que foi por uma briga extraconjugal, (o desentendimento) foi agora em março, até chegar a esse ponto, dessa calúnia. Uma mulher magoada e ferida faz qualquer coisa, isso eu entendo”, garante. 

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