Muniz diz que Câmara cumpriu acordo e aprova protesto de servidores: “Eles têm esse direito”

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), afirmou que a votação do reajuste para os servidores do município aconteceu após a construção de um acordo entre as bancadas de situação e de oposição da Casa. Segundo ele, não há motivo para se falar em falta de diálogo sobre o assunto no Legislativo.

“Foi uma votação feita por acordo. Nós fizemos acordo na semana passada, no momento em que houve a reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça e de Orçamento, foi feito o acordo, e votamos hoje. Então não tem nada votado sem que os servidores soubessem, sem que os vereadores de situação, de oposição e independentes deixassem de saber. Foi feito o acordo e nós cumprimos o acordo”, declarou Muniz.

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Por outro lado, o presidente da Câmara defendeu o direito dos servidores municipais de discordarem do tamanho do reajuste aprovado na Casa. De acordo com o vereador, os trabalhadores são fundamentais para o serviço público de Salvador e precisam ter suas reivindicações ouvidas e respeitadas.

“É uma luta diária. É plausível que eles façam isso. O servidor é uma função que, sem eles, fica impossível realizar qualquer trabalho, tanto no Executivo quanto no Legislativo. Eles trabalham para o povo de Salvador, como nós também trabalhamos, e eu tenho certeza que eles têm todos o direito de fazer as suas reivindicações. Não tem nada demais. Eles têm esse direito e eu aprovo que eles façam”, disse o tucano.

A aprovação do reajuste de 4% aconteceu por unanimidade dos vereadores presentes, na tarde desta segunda-feira (5), sob protestos de centenas de servidores públicos municipais que se reuniram na Praça Municipal, em frente aos prédios da Câmara e também da prefeitura de Salvador.