Política

Sindseps rejeita reajuste de 4% e critica Bruno Reis por falta de diálogo: “Medida autoritária”

Bruno Carianha, diretor do Sindseps - Edvaldo Sales / Bnews
Sindicato quer reajuste aproximadamente duas vezes maior, igual ao oferecido para os professores  |   Bnews - Divulgação Bruno Carianha, diretor do Sindseps - Edvaldo Sales / Bnews
Edvaldo Sales e Lula Bonfim

por Edvaldo Sales e Lula Bonfim

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Publicado em 05/06/2023, às 17h39


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O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos de Salvador (Sindseps), Bruno Carianha, protestou nesta segunda-feira (5) contra o tamanho do reajuste salarial oferecido pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) e aprovado nesta tarde, por unanimidade, na Câmara Municipal. De acordo com ele, o aumento de 4% é insuficiente e o objetivo ainda é alcançar os mesmos 8% ofertados aos professores do município.


“Nós queremos um reajuste maior do que 4%. Achamos que 4% é muito baixo. Inclusive, o próprio prefeito esteve fazendo diligências em prol dos rodoviários e saiu com reajuste de 4,2%. Nós queremos algo a mais. Ele está propondo para os professores um reajuste de 8%. A categoria também quer algo nesse sentido”, afirmou Bruno Carianha.


O Sindseps reuniu centenas de servidores públicos para protestar contra o reajuste de 4% em frente à Câmara e ao Palácio Thomé de Souza, sede da prefeitura, na Praça Municipal. Para a categoria, faltou diálogo por parte da gestão municipal, que, pela primeira vez em 21 anos, teria encaminhado um projeto sobre a campanha salarial sem buscar um acordo com o sindicato.


“A gente, que vinha de um processo sempre democrático, onde a gente dialogava, saía com um acordo e esse acordo ia parar na Câmara, agora a gente vê a prefeitura tomar uma medida autoritária, mandando o projeto para cá, para que a Câmara aprove”, lamentou Carianha, que criticou os vereadores por não analisarem criticamente o projeto encaminhado por Bruno Reis.


“Os vereadores precisavam analisar isso melhor. Não é uma Casa de autoritarismo. É a Casa do povo. Deveria ser mais democrática. Nós, enquanto povo, enquanto trabalhadores do serviço público, queremos uma proposta melhor. Por isso, a gente continua reprovando, a fim que a gente possa achar algo melhor na campanha salarial”, protestou o sindicalista.


Duas novas assembleias da categoria, para discutir a campanha salarial de 2023, estão marcadas para esta terça-feira (6) e para a próxima semana, no dia 13 de junho.

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