Política

No Paraná, Bolsonaro minimiza inflação e diz que Brasil sofre ameaça de 'comunização'

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Presidente voltou a culpar governadores por resultados econômicos ruins que o Brasil enfrenta  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Brasil

Publicado em 11/05/2022, às 19h45   Redação


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O presidente Jair Bolsonaro (PL) minimizou nesta quarta-feira (11), durante a 48ª Edição da Expoingá, em Maringá (PR), os efeitos no da inflação no Brasil e disse que o mundo todo sofre com aumento do preço de combustíveis e alimentos.

“Apesar de a inflação estar alta no Brasil, bem como a questão dos combustíveis, na nossa terra os efeitos são menores”, declarou. A inflação oficial alcançou 1,06% em abril, a maior para o mês desde 1996, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

A um público formado por pessoas ligadas ao agronegócio e aliados, o presidente disse que o Brasil pode passar por um processo de "comunização", citando como exemplo a Venezuela. "Vocês sabem que pior que uma ameaça externa é uma ameaça interna de 'comunização' do nosso País. Nós não chegaremos à situação que vive atualmente a Venezuela", completou.

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"O outro lado quer exatamente o diferente de nós. Nós defendemos a família, somos contra o aborto, favoráveis ao armamento para o cidadão de bem, somos contra a ideologia de gênero, somos pela liberdade da nossa economia. E somos, acima de tudo, pela nossa liberdade de expressão", disse.

Bolsonaro não falou sobre a troca Ministério das Minas e Energia, com a demissão de Bento Albuquerque e a nomeação de Adolfo Sachsida e voltou a culpar governadores pela crise econômica. "É fruto de uma política equivocada adotada por muitos governadores na pandemia. Aquela história de fechar tudo".

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