Política

Olivia Santana celebra apoio à Cultura pós-Bolsonaro: "janela de esperança se abre"

Na gestão Bolsonaro, pasta da Cultura foi extinta e se tornou uma secretaria dependente e anexada ao Ministério da Cidadania - Beatriz Araújo | Bnews
Bnews - Divulgação Na gestão Bolsonaro, pasta da Cultura foi extinta e se tornou uma secretaria dependente e anexada ao Ministério da Cidadania - Beatriz Araújo | Bnews
Alex Torres

por Alex Torres

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Publicado em 06/12/2023, às 19h48 - Atualizado às 20h10


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A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) celebrou a atenção que o setor cultural tem recebido, tanto nacionalmente, quanto no estado da Bahia. O depoimento da parlamentar ocorreu nesta quarta-feira (6), durante a abertura da 6ª Conferência Estadual de Cultura, realizada na cidade de Feira de Santana.  

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Em entrevista exclusiva ao Bnews, Olívia destacou o forte investimento que o estado recebeu, oriúndos da Lei Paulo Gustavo, e se mostrou otimista com os próximos passos do setor.

"Estou muito feliz pela realização da 6ª Conferência Estadual de Cultura, rumo à conferência nacional. Tivemos um avanço importantíssimo, que foi essa injeção de R$ 300 milhões na cultura baiana, fruto da Lei Paulo Gustavo, e muita coisa ainda vai acontecer. Então, estou com muita esperança em relação à possibilidade da democratização dos mecanismos de financiamento da cultura nacional", afirmou. 

Durante o mandato do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), entre os anos de 2019 e 2022, a pasta da Cultura foi extinta e se tornou uma secretaria dependente e anexada ao Ministério da Cidadania. 

A parlamentar relatou o difícil período em que a pasta atravessou no respectivo período, mas que ela espera que não aconteça novamente.

"A Bahia sentiu, o Brasil inteiro sentiu, o impacto da falta de investimentos na cultura. Além disso, uma política nacional de ataque à cultura, de tentativa de silenciamento dos setores. Tudo isso teve impacto e foi muito difícil para o governo do Estado da Bahia, mas, mesmo assim, a Secretaria de Cultura do Estado se manteve de pé, fazendo o que era possível naquele momento. Agora uma janela de esperança e oportunidades se abre e nós vamos aproveitar muito bem", concluiu. 

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