Política
Publicado em 18/01/2024, às 11h00 Daniel Serrano e Bernardo Rego
O presidente do PSD na Bahia, senador Otto Alencar, participou na manhã desta quinta-feira (18), do evento que marcou a assinatura do acordo para implantação do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia. O evento aconteceu na sede do Senai/Cimatec, na avenida Orlando Gomes, no bairro de Piatã, em Salvador.
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O parlamentar aproveitou a oportunidade para comentar sobre a definição do nome que irá compor a chapa encabeçada pelo vice-governador, Geraldo Jr, à prefeitura de Salvador nas eleições de outubro e se será um quadro do PSD.
“Eu acho que isso é o conselho que vai decidir, na hora certa, como foi a decisão para apoiar o Geraldo Júnior. Nós vamos fazer uma reunião, agora está dependendo do Edvaldo Brito marcar agora final de janeiro ou fevereiro depois do carnaval para reunir todo o grupo e levá-lo para que ele possa apresentar o projeto dele e as razões que ele pretende fazer na campanha e também no governo, mas eu não tenho assim, nem vou indicar essa questão porque nós tomamos uma decisão coletiva e hoje essa decisão coletiva precisa ser cumprida para que esse nome saia na reunião do Conselho”, pontuou.
Otto também falou a respeito do projeto de desoneração da folha de pagamento onde salientou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, está em tratativas para chegar a uma solução. “Eu falei com o Pacheco ontem. Ele teve uma reunião com o Haddad, vai ter uma reunião com o Lira, vai encontrar uma solução. Tem sim um caminho para se resolver isso sem reonerar a Folha. Eu acho que esse caminho é perfeitamente viável. Tem outras formas de não se perder a arrecadação e até aumentar um pouco a arrecadação, embora o governo, o ano passado, teve aprovado todas as matérias que aumentavam a arrecadação”, disse.
“Eu acho que o governo pode perfeitamente, dentro da estrutura orçamentária deste ano, da LOA, fazer um contingenciamento em algumas áreas que podem ser contingenciadas, excluindo-se aí as sociais, saúde, educação, Bolsa Família e toda essa área de assistência que é muito sensível e não pode tirar, e fazendo esse julgamento, conseguir de alguma forma manter a meta que está na LDO, que é déficit zero, é perfeitamente viável o déficit zero esse ano”, acrescentou.
O senador também comentou a respeito do projeto para acabar com a reeleição no Executivo. Segundo o parlamentar, já pensa sobre esse assunto há muito tempo e, na visão dele, eleição de dois em dois anos é nociva ao Brasil. Na visão de Otto o mandato deveria ser de cinco anos começando a valer a partir de 2030.
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