Política

Palácio do Planalto teme perder apoio de Republicanos e PP

Marcos Corrêa/PR
Baixa popularidade do Governo Bolsonaro e possibilidade do ex-presidente Lula vencer as eleições no 1º turno preocupam entorno do presidente  |   Bnews - Divulgação Marcos Corrêa/PR

Publicado em 27/12/2021, às 08h23   Redação BNews


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O Palácio do Planalto teme perder o apoio do PP e do Republicanos, partidos que ao lado do PL, são os mais fiéis ao presidente da República Jair Bolsonaro (PL). As informações são do colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles.

Segundo a publicação, a baixa popularidade do presidente e a possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencer as eleições presidenciais do ano que vem, no primeiro turno, têm aumentado a especulação de que as siglas poderiam desembarcar do governo no primeiro semestre de 2020.

Um levantamento divulgado no último sábado (25) pelo PoderData - realizado entre 19 e 21 de dezembro - aponta que 63% dos eleitores brasileiros desaprovam o governo Bolsonaro. Outros 30% aprovam, enquanto 7% não souberam avaliar a atual gestão.

No comparativo com o mês passado, a reprovação teve alta de 7% em um mês. Antes disso, pesquisa do instituto Ipespe,divulgada no último dia 20 de dezembro, aponta que Lula tem vantagem em relação a Bolsonaro, bem como aos demais adversários.

Com a saída, os quadros de PP e Republicanos teriam liberdade para apoiar quem desejar nas eleições do próximo mês de outubro. Vale lembrar que ambos partidos integraram as bases de apoio dos governos petistas - tanto Lula, quanto da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

De acordo com o colunista, o Planalto tem notado sinais, em especial do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, de que o partido poderia abandonar a atual aliança. Há receio de que, caso a saída se concretize, o PP faça o mesmo caminho.

No último dia 18, o jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, noticiou que a base de apoio do bolsonarismo nacionalmente - PL, PP e Republicanos - já estavam discutindo como seriam repartidos os espaços para as eleições de 2022. 

A composição busca contemplar também os outros dois partidos após a ida de Bolsonaro para o PL, do ex-deputado Valdemar Costa Neto.

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