Política
BNews/Arquivo
A prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), deverá terminar o mandato em 2024 sem uma oposição forte para chamar de sua. E isso abre o caminho para que ela consiga fazer um sucessor no pleito. Contudo, nem mesmo o PT apresentou um nome forte para sucedê-la. O BNews, que já analisou os cenários em Camaçari e Feira de Santana, fez um panorama da situação por lá.
Os oposicionistas de outrora, Mateus Reis (PSDB) e Teobaldo Costa (União Brasil), por ora, ainda não colocaram "a cara no sol" e têm mantido um posicionamento mais distante da vida política. O primeiro frequentemente posta mensagens de evangelização nas redes sociais.
Já Teobaldo virou "digital influencer" (postou até fotos vestido de "sheik" na Copa do Catar) e também não sinalizou se vai ser candidato. Não podemos esquecer ainda os nomes da deputada estadual Mirela Macedo, e da vereadora Débora Régis (PDT).
De concreto mesmo, até agora, é a bolsa de especulações girando em torno do nome de Decinho (Republicanos), secretário de Serviços Públicos (Sesp) do município. Ventila-se que ele teria o apoio da base de Moema para lançar-se no pleito. Se é verdade ou não, ninguém sabe.
Moema tem um trunfo na manga: os alinhamentos com os governos estadual e federal. O alinhamento com o PT nacional, aliás, ficou demonstrado durante a campanha de Jerônimo Rodrigues quando ela articulou para trazer a ex-presidente Dilma Rousseff para um comício.
Contudo, a proximidade de Lauro com Salvador - sobretudo porque boa parte da população de lá trabalha na capital -, pode criar problemas e ajudar a oposição a se articular. Isso ficou demonstrado na eleição do próprio Jerônimo, que perdeu para ACM Neto (União Brasil) nos dois turnos em 2022 no município.
Moema, se quiser fazer um sucessor, terá que começar a construir esse nome já nos próximos meses.
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