Caso Gilberto Gil: Papito Rani admite integrar grupo que agrediu cantor, mas se isenta de xingamentos; veja o que ele disse

O empresário Ranier Felipe dos Santos Lemache, de 43 anos, divulgou uma nota em que admite integrar o grupo que agrediu o cantor Gilberto Gil no Catar. Contudo, ele nega que tenha proferido os xingamentos ao artista baiano.

"Gostaria de me solidarizar com o senhor Gilberto Gil e sua família em virtude da ofensa que a ele fora proferida, uma vez que eu também não gostaria de ouvi-la", declarou, em nota enviada ao jornal O Globo e também publicada em suas redes sociais neste domingo (27).

Ranier é sócio da franquia do Domino's e Spoleto. Na gravação, ele aparece com a camisa da Seleção Brasileira com o apelido "Papito Rani" escrito nas costas.

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"Decerto não era o momento, tampouco o local adequado, mas, as duas únicas frases ditas por mim foram: 'Vamos Bolsonaro' e 'Você ajudou o Brasil para c...' (essa última em evidente tom de ironia, haja vista a divergência política) que, com todo respeito, não configura nenhuma ofensa. Em virtude da polarização política existente hoje no Brasil, uma outra pessoa que estava atrás de mim extrapolou e desferiu um xingamento ao Sr. Gilberto Gil. Entretanto, repita-se, não foi eu!!! [sic]", emendou.

"VAMOS BOLSONARO!!!" e "VOCÊ AJUDOU O BRASIL PRA C..." (essa última em evidente tom de ironia, haja vista a divergência política que, com todo respeito, não configura nenhuma ofensa).

— Ranier Lemache (@ranierlemache) November 27, 2022

Ele também reitera que diz ter "absoluto respeito" ao que chamou de "nobre artista". "Por fim, espero que essas palavras ecoem com a mesma velocidade e proporção do vídeo, a fim de esclarecer de vez o absurdo vínculo da minha imagem a ofensa/xingamento ocorrido", finalizou.

Nas redes sociais, Ranier Lemache aparece como sendo engajado em temas políticos. No Facebook, ele fez uma série de postagens em prol do presidente Jair Bolsonaro (PL) e contra o Partido dos Trabalhadores (PT).