Política
Publicado em 05/09/2022, às 21h40 Redação BNews
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu para que, nesta segunda-feira (5), o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre fala de Bolsonaro relacionando vacinas e HIV, o enviasse para o gabinete do ministro Luís Roberto Barroso. A defesa da mudança foi realizada no Supremo Tribunal Federal (STF).
No fim de 2021, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), associou a vacina contra a Covid-19 ao risco de contrair HIV durante uma de suas lives semanais no Facebook. A plataforma excluiu o vídeo alegando que era uma fake news.
De acordo com a PGR, o processo deve ser relatado por Barroso pois ele já cuida de outros pedidos de investigação sobre o mesmo tema no Supremo. A procuradoria diz que pode haver risco de “anulação futura” da apuração caso o inquérito não resolva a questão do ministro relator.
"O presente inquérito versa sobre idênticos fatos de uma das petições distribuídas ao ministro relator Luís Roberto Barroso, o único, portanto, com competência, por prevenção, para averiguar as condutas imputadas ao Presidente da República", afirmou a PGR em nota.
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