Política

PL baiano "pega fogo" após Raíssa Soares "sentar a lenha" em João Roma; veja o que ela disse

Montagem | Divulgação/PR e Joilson César/BNews
Vice-presidente do partido na Bahia, Raíssa Soares falou sobre "ausência" em articulações do partido no estado, que é comandado por João Roma  |   Bnews - Divulgação Montagem | Divulgação/PR e Joilson César/BNews

Publicado em 16/02/2023, às 18h53 - Atualizado às 19h00   Yuri Abreu



Não é apenas em Salvador que o clima está quente por conta do Carnaval, que teve início oficialmente nesta quinta-feira (16). Dentro do PL baiano, ao que tudo indica, a relação entre a vice-presidente da legenda, Raíssa Soares, e o mandatário, João Roma, "azedou" de vez.

O primeiro capítulo dessa conturbada história teve início ainda no período eleitoral, quando Raíssa queria sair como candidata ao Governo da Bahia. Porém, com o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Roma, que foi ministro do liberal, acabou ganhando essa queda-de-braço. Restou a ex-secretária de Saúde de Porto Seguro a disputa ao Senado.

Apesar da aceitação inicial, teve início aí uma "ciumeira" entre os dois, que se acentuou ainda mais com o fato de Raíssa ter recebido mais votos para a chamada Câmara Alta do que Roma ao Palácio de Ondina. Ainda assim, os dois foram alçados a vice e presidente estadual do PL, respectivamente.

Só que Raíssa resolveu "soltar a lenha" contra João Roma e tornar a briga pública. Em entrevista ao Brado Jornal, nesta quinta-feira (16), ela reclamou de estar sendo alijada das articulações do partido após o anúncio de que o deputado estadual, Raimundinho da JR (PL) ocupará uma das vice-lideranças no governo na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA).

Ainda na oportunidade, ela criticou a falta de comunicação por parte de João Roma à frente do PL baiano e que não foi consultada em nenhum momento sobre a deliberação quanto ao parlamentar.

"Fui pega de surpresa com a manchete: “deputado estadual do PL baiano é vice líder do governo da Bahia”, governo esse petista. Até onde sei, a política decide tudo antes, com encontros e reuniões sem fim. E não fui nem consultada, mesmo sendo vice-presidente do PL Bahia", recalmou.

"Isso mostra o total desprezo pelo movimento conservador que foi anunciado, desprezo pelos 1.057.085 baianos que acreditaram no meu trabalho. E tudo que fizemos para manter viva a boa política? É lamentável a falta de posicionamento, convicção e comunicação da liderança do PL da Bahia que nos isola (...) e só nos chama para conversar quando já se posicionou politicamente em seus acordos. Completamente desprovido de princípios e discursos que foram falados e prometidos durante a campanha, inclusive para as famílias que nos apoiaram o tempo todo", disparou.

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