Planalto rebate críticas sobre móveis encontrados e acusa gestão Bolsonaro

O governo federal publicou uma nota na noite desta quarta-feira (20/3), em que responsabiliza a gestão de Bolsonaro pelo desaparecimento dos móveis da Presidência.

Segundo informações do O Globo, o relatório apresentado pelo governo Bolsonaro, emitido em 4 de janeiro, dizia que 261 itens estavam desaparecidos. “Ou seja, quem não sabia onde estavam os móveis era a gestão anterior, parte deles abandonados em depósitos e sem controle”, diz o texto.

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A busca pelos móveis desaparecidos foi concluída no segundo semestre de 2023, diz a Secom. A pasta afirma que os itens foram encontrados em "diversas dependências diferentes da Presidência da República - não só no Alvorada".

A Secretaria de Comunicação Social também justificou a compra de móveis novos enquanto os antigos estavam desaparecidos. “Foram os imprescindíveis para recompor o ambiente do Palácio de acordo com seu projeto específico, e não são os mesmos da lista de patrimônio perdido”. O comunicado ainda diz que nem todos os móveis encontrados estavam em condições de uso.

O PL Mulher, presidido por Michelle Bolsonaro, emitiu uma nota em que a ex-primeira-dama diz que “as medidas judiciais serão executadas”. O informativo também afirma que a Comissão de Inventário Anual da Presidência "apressou-se" em apontar, ainda em 2022 - portanto, durante o governo Bolsonaro - que faltavam 261 móveis. O texto também relata que o caso é uma tentativa "criar uma cortina de fumaça e procurar esconder o motivo das acusações - comprar móveis luxuosos sem licitação".