Na quarta-feira (9), o vice-presidente Michel Temer afirmou ao ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, que o PMDB dará um passo no sentido de se distanciar do governo na convenção deste sábado (12), mas que não se sabe ainda o grau deste distanciamento.
Conforme matéria de O Globo, o aviso foi dado após Wagner procurar o vice na tarde de ontem, no Palácio do Jaburu, para perguntar sobre a possibilidade de rompimento do PMDB com o governo.
Ainda segundo O Globo, segundo interlocutores de Temer, Wagner demonstrou preocupação com a convenção do partido. O vice-presidente disse que existe um grupo no PMDB que irá propor uma moção de independência e que ela deve ser votada no plenário pelos representantes dos diretórios. Há, ainda, um grupo de senadores e governadores do PMDB que costura uma posição mais “light” em relação ao governo, mas, na avaliação de Temer, é uma ala minoritária. Temer relatou ainda a Wagner que o clima em relação ao governo não está bom.
Há uma avaliação de que a ala que quer o rompimento com o governo hoje está mais forte, porque o grupo que defendia a permanência está “recolhido”. É o caso do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), e também do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), que tem adotado uma postura “eclética” na avaliação de aliados de Temer.
Com informações de O Globo
