Política

Caso Geddel: superintendente da PF acredita que empresário agiu de boa fé

Publicado em 06/09/2017, às 12h54   Cíntia Kelly



O empresário Silvio Silveira depôs na seda da Polícia Federal, em Salvador, no bairro de Água de Meninos. Em depoimento, ele disse que emprestou o apartamento ao ex-ministro Geddel Vieira Lima para guardar os pertences do pai do peemedebista, morto há  um ano e meio.

Segundo o superintendente regional da PF, Daniel Madruga, só com o desenrolar da investigação é que a polícia saberá se o empresário cometeu algum crime. “A princípio ele agiu de boa fé, acreditando que, de fato, o apartamento seria usado para guardar pertences do pai do ex-ministro”, assinalou.

Segundo Madruga,  no dia 14 de julho a PF recebeu ligação anônima denunciando que nos últimos seis meses havia uma movimentação suspeita no apartamento 201, do edifico Residencial José da Silva Azi, na Graça. “Havia a suspeita de que caixas com documentos estavam sendo colocados no apartamento. Mas quando os policiais chegaram, para a surpresa de todos, havia caixa com dinheiro, além das malas”, afirmou.

Depois de 14 horas, agentes da PF chegaram ao montante encontrado no apartamento. Foram R$51.038.000,00.

Geddel cumpre prisão domiciliar, sem o uso da tornozeleira eletrônica, porque o equipamento está em falta na Bahia. Ele é suspeito de receber R$ 20 milhões em propina quando era vice-presidente da Caixa Econômica Federal. O peemedebista ocupou o cargo no governo Dilma Rousseff, por indicação do então vice Michel Temer.

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