Política

Ato em defesa da Petrobras reúne base de Rui na ALBA e apenas um deputado de oposição

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Antes do ato, sindicalistas fizeram uma carreata na Av. Paralela em direção a AL-BA  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 23/09/2019, às 10h56   Tamirys Machado


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O ato público em defesa da Petrobras e contra a desativação das atividades da empresa na Bahia ocorreu nesta segunda-feira (23), no auditório da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Apesar de ser iniciativa da bancada do PT na Casa, em parceria com o Sindicato de Petroleiros da Bahia (Sindipetro), o evento, em tese, foi aberto a todos os parlamentares, no entanto, apenas um deputado de oposição a Rui Costa compareceu, Luciano Simões Filho, do DEM. 

Na mesa, estavam senadores, deputados federais e estaduais, vereadores, todos da base governista estadual, o deputado Luciano Simões, dirigentes da empresa, além do geólogo Guilherme Estrela, ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras, responsável pela descoberta do Pré-Sal; o pesquisador William Nozaki, do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep); e Vagner Freitas, presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Vereadores e prefeitos de diversos municípios baianos também participaram do ato.

A discussão gira em torno do fechamento das atividades da estatal na Bahia, como o prédio da Torre Pituba, que conta com mais de 3 mil funcionários. As atividades da Petrobras na Bahia compreendem a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), a Transpetro, a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), a Petrobras Biocombustíveis (PBio), o prédio administrativo (Ediba), termoelétricas e campos terrestres.

Segundo o Sindipetro, além do possível fechamento da Ediba, “resultando na transferência da maioria dos cerca de 1.500 trabalhadores diretos e na rescisão dos cerca de 2 mil terceirizados”, há grave impacto na economia do estado. 

Antes do ato, sindicalistas fizeram uma carreata na Av. Paralela em direção a Assembleia Legislativa da Bahia.

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