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Direita baiana isola casal Pimentel após rompimento com Bolsonaro

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MBL-BA foi um dos primeiros a criticar a postura da parlamentar  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 21/10/2019, às 16h17   Henrique Brinco


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A direita baiana isolou o casal formado pelo secretário de Trabalho, Esporte e Lazer de Salvador, Alberto Pimentel, e a deputada Dayane Pimentel, após o rompimento dos dois com o clã do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Nomes importantes da direita baiana se manifestaram sobre o caso.

O Movimento Brasil Livre Bahia (MBL-BA) foi um dos primeiros a criticar a postura da parlamentar. "O MBL-BA vem falando que Dayane [Pimentel] é um estelionato eleitoral há muito tempo. Ela fora eleita com os votos de Bolsonaro. Ela nunca teve voto, nunca fez nada politicamente para ter capital eleitoral. A gente vê com surpresa o tempo que levou para a máscara dela cair", declarou Siqueira Costa Júnior, presidente do grupo, ao BNews.

O vereador Cezar Leite (PSDB) chamou a deputada de "oportunista". "Dayane Pimentel é uma oportunista. Mostrou que ela surfou na onda do Bolsonaro e no mínimo teste que ela teve, do fundo partidário, quando botou dinheiro na frente dela ela optou por não apoiar mais o presidente, e agora ela tá com ACM Neto. Talvez esteja mais tranquila", alfinetou, no fim de semana.

Fontes próximas da deputada estadual Talita Oliveira (PSL) relataram ao BNews que ela também deve ficar ao lado de Bolsonaro na briga. A parlamentar não foi encontrada pela reportagem para comentar o caso. O deputado estadual Capitão Alden (PSL) não tem mais fotos ao lado de Dayane nas redes sociais. Ele também não foi encontrado.

O vereador Alexandre Aleluia (DEM), que estava prestes a migrar para o PSL na próxima janela partidária, também criticou na imprensa a postura do partido - deixando claro que não iria para uma legenda que é contrária a Bolsonaro.

Entenda o caso
Dayane Pimentel foi flagrada em um grampo durante uma reunião de deputados do PSL. Foi nessa reunião que o deputado federal Delegado Waldir (PSL-GO) afirmou que implodiria o governo. Durante a conversa, a deputada comenta sobre a lista com as assinaturas para colocar o deputado Eduardo Bolsonaro na liderança do PSL na Câmara Federal. 

Ela faz parte da tropa que defende a permanência de Luciano Bivar (PSL-PE) no comando nacional do partido. "O presidente diz: ‘Assina, senão é meu inimigo’. Quem é que não ia assinar? Por isso que eu não fui", disse a parlamentar, no áudio vazado na imprensa, na semana passada.

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