Política

"João Henrique tem mania de perseguição", diz Paulo Maracajá

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Presidente do TCM disse que prefeitos assumem sem conhecer a legislação  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/12/2012, às 09h44   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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Nos últimos dias, o prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado, ficou indignado depois que teve as contas de 2011 rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Em seu perfil no Facebook foi publicado que o TCM não tinha critério e não leva em consideração as peculiaridades de cada cidade. "Infelizmente o Tribunal de Contas - órgão responsável pelo julgamento - não tem critérios, recusa as contas de uns e aprova de outros que estão na mesma situação, além de não levar em conta as peculiaridades de cada Município. [...] Ainda querem que eu, Ricardo Machado, pessoa física, devolva aos cofres públicos do Município 228 mil reais, referente a juros de contas pagas com atraso no exercício de 2011 (coelba, embasa, oi telemar e INSS). Nunca tivemos serviços interrompidos por falta de pagamento, se não foram pagas nas datas de vencimento é porque o Município não tinha dinheiro", desabafou.

Nesta sexta-feira (21), em entrevista à Rádio Metrópole, o presidente do TCM, Paulo Maracajá, comentou que o órgão não persegue ninguém apenas cumpre a lei: "Ninguém persegue ninguém. Não tem nada contra. A gente às vezes sabe da integridade do gestor, mas é porque nós temos que cumprir a lei. Não é perseguição é fazer justiça", disse Maracajá citando diversos gestores como exemplo.

Ainda na ocasião, o presidente colocou ainda que o prefeito João Henrique (PP), que teve as contas de 2009, 2010 e 2011 rejeitadas tem mania de perseguição. "João Henrique tem mania de perseguição. É um menino grande que fica se queixando que estão fazendo bullying com ele". Logo em seguida, o Maracajá explicou que não havia como não rejeitar as contas, por conta do índice de absurdos cometidos. "O conselheiro Paolo Marconi fez uma auditoria e determinou o ressarcimento de quase R$ 3 milhões por conta de gastos com publicidade. Como é que é perseguição?", questionou.

Ele ainda falou sobre  a parceria feita entre o TCM e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que deve facilitar o julgamento da inelegibilidade. "Eu acho errado o parecer do Tribunal, que é técnico, ter que passar por votação da Câmara de Vereadores, que é político".


"Ainda querem que eu, Ricardo Machado, devolva R$ 228 mil ao município"


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