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Políticos baianos reagem ao indiciamento de Bolsonaro: "O que falta para essa turma ser presa?"

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Políticos da esquerda baiana pediram rigor nas investigações sobre a tentativa de golpe planejada no final do governo Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Henrique Brinco

por Henrique Brinco

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Publicado em 21/11/2024, às 16h45



Políticos baianos repercuiram o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) e outros 36 aliados pelo planejamento do golpe de Estado após a eleição do presidente Lula, no final de 2022. O ex-presidente aparece na lista divulgada pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (21).

A deputada federal Lídice da Mata (PSB) afirmou que "todo plano tem um mandante".

"A quem interessaria matar o presidente e o vice-presidente para assumir seu posto? O país precisa passar essa história a limpo. E sem anistia!", publicou, numa rede social.

Valmir Assunção (PT) debochou. "Tic tac! Ou seria, toc toc? Aliás, o que falta para essa turma ser presa ainda que preventivamente?", questionou o petista.

"Polícia Federal afirma: Bolsonaro SABIA dos planos de golpe de Estado e assassinato do presidente eleito, além do vice e de Alexandre de Moraes. Nada fez! Pergunto: será que a viagem aos EUA tinha a motivação de tentar se isentar de culpas? A prisão de Bolsonaro é urgente!", emendou valmir.

Bolsonaro e as outras 36 pessoas citadas foram indicadas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Mais cedo, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, condenou o plano de integrantes do grupo dos "kids pretos" do Exército para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal FederalAlexandre de Moraes.

“Isso é um crime, organizar tentativa de golpe, organizar assassinato de ministro da Suprema Corte do país, organizar assassinato de um presidente e vice-presidente eleito, isso é um crime grave. Não pode haver impunidade”, disse.

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