Política

Postos de gasolina financiaram bolsonarista condenado por atentado à bomba em Brasília

Antônio Cruz/Agência Brasil
Com ele, foram apreendidos oito armamentos duas pistolas, dois revólveres, duas espingardas, uma carabina e um rifle  |   Bnews - Divulgação Antônio Cruz/Agência Brasil
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 19/10/2023, às 12h15


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Dois postos de combustíveis do Pará financiaram a compra das armas usadas por George Washington de Oliveira Sousa, responsável pela tentativa de atentado à bomba perto do Aeroporto de Brasília no dia 24 de dezembro de 2022. Ele foi preso e condenado a nove anos e quatro meses em regime fechado por protagonizar o episódio.

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De acordo com a GloboNews, o montante recebido por George Washington foi usado para a comprar de armas, que foram apreendidas pela Polícia Civil, eram de dois estabelecimentos comerciais: o Super Posto Pioneiro, localizado em Tucumã, e o Posto Cavalo de Aço, em Xinguara. As cidades ficam na região leste do Pará e são separadas por 157 quilômetros.

Os dois postos são das mesmas proprietárias - Francisca Alice de Sousa Reis e Michelle Tatianne Ribeiro de Sousa - e são administrados por George Washington. Ele tem uma procuração para movimentar contas bancárias e administrar os estabelecimentos.

George foi identificado e detido no dia seguinte à tentativa de ataque. Ele estava acampado próximo do Quartel-General do Exército em Brasília. Com ele, foram apreendidas duas pistolas, dois revólveres, duas espingardas, uma carabina e um rifle. Uma parte do dinheiro usado para a aquisição do armamento foi transferido dos postos de gasolina para os estabelecimentos que as venderam. As movimentações ultrapassaram o valor de R$ 70 mil.

À polícia, George Washington disse que o atentado era um ato de protesto contra a vitória do presidente Lula (PT) e em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O objetivo era provocar “comoção” e criar um ambiente propício para que as Forças Armadas realizassem uma intervenção.

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