Política
Publicado em 24/11/2022, às 22h56 Cadastrado por Letícia Rastelly
Os partidos Progressistas (PP) e Republicanos se manifestaram nesta quinta-feira (24), após serem incluídos na decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que afetou a coligação na qual as siglas faziam parte, em apoio à reeleição de Jair Bolsonaro.
Os partidos afirmaram, em documento entregue ao TSE que não concordam com a acusação do PL sobre as urnas eletrônicas e pediram para ficar de fora da multa aplicada pelo ministro Alexandre de Moraes.
"Ocorre que os partidos Progressistas (PP) e Republicanos, apesar de coligados com o Partido Liberal (PL), jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação! Pelo contrário, os partidos ora requerentes reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória Coligação Brasil da Esperança [a coligação do presidente eleito, Lula] nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa", afirmam os partidos no documento.
"Dessa forma, apesar de terem feito parte da Coligação Pelo Bem do Brasil (PL/PP/REPUBLICANOS), durante o processo eleitoral, a presente ação foi ajuizada de forma exclusiva pelo Partido Liberal (PL), devendo ser excluídos do polo ativo da presente ação o Progressistas (PP) e o Republicanos", pediram as siglas.
Determinação
Moraes não aceitou a reclamação do partido de Bolsonaro sobre as urnas e condenou a coligação a pagar R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé -- quando a Justiça é acionada de forma irresponsável. Ainda na decisão, o magistrado condenou os partidos da coligação a ficarem sem verbas do fundo partidário enquanto não pagarem a multa.
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