Política

PP e Republicanos isolam partido de Bolsonaro e vão ao TSE contra multa milionária; saiba detalhes

José Cruz/Agência Brasil
"Ocorre que o PP e Republicanos apesar de coligados com o PL, jamais foram consultados sobre o ajuizamento da representação"  |   Bnews - Divulgação José Cruz/Agência Brasil

Publicado em 24/11/2022, às 22h56   Cadastrado por Letícia Rastelly


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Os partidos Progressistas (PP) e Republicanos se manifestaram nesta quinta-feira (24), após serem incluídos na decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que afetou a coligação na qual as siglas faziam parte, em apoio à reeleição de Jair Bolsonaro.

Os partidos afirmaram, em documento entregue ao TSE que não concordam com a acusação do PL sobre as urnas eletrônicas e pediram para ficar de fora da multa aplicada pelo ministro Alexandre de Moraes.

"Ocorre que os partidos Progressistas (PP) e Republicanos, apesar de coligados com o Partido Liberal (PL), jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação! Pelo contrário, os partidos ora requerentes reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória Coligação Brasil da Esperança [a coligação do presidente eleito, Lula] nas urnas, conforme declarações publicadas na imprensa", afirmam os partidos no documento.

"Dessa forma, apesar de terem feito parte da Coligação Pelo Bem do Brasil (PL/PP/REPUBLICANOS), durante o processo eleitoral, a presente ação foi ajuizada de forma exclusiva pelo Partido Liberal (PL), devendo ser excluídos do polo ativo da presente ação o Progressistas (PP) e o Republicanos", pediram as siglas.

Determinação

Moraes não aceitou a reclamação do partido de Bolsonaro sobre as urnas e condenou a coligação a pagar R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé -- quando a Justiça é acionada de forma irresponsável. Ainda na decisão, o magistrado condenou os partidos da coligação a ficarem sem verbas do fundo partidário enquanto não pagarem a multa.

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