Política
A prefeitura de Salvador começou a realizar novos estudos para definir se prorroga ou realiza uma licitação da concessão do aterro metropolitano localizado na capital baiana.
O último contrato foi firmado em 2020 e é válido por três anos. Com isso, a atual concessão com a Bahia Transferência e Tratamento de Resíduos Ltda (Battre) está prestes a vencer.
A prefeitura de Salvador informou que contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), por dispensa de licitação, para realizar a análise estudo técnico, econômico-financeiro, análises e pareceres que possa validar a decisão do Executivo sobre o Aterro Metropolitano Centro (AMC) e da Estação de Transbordo. Para isso, o município vai desembolsar R$ 1,795 milhão. O documento foi assinado na última semana e não apresenta um prazo para conclusão do estudo.
A parceria entre prefeitura e Battre foi firmada em 1999, durante a gestão de Antônio Imbassahy (PSDB). O acordo indica que, a partir de 2019, o poder Executivo municipal e a empresa poderão estender o vínculo por mais 20 anos. A concessão já está no 18º ano.
Na prorrogação firmada em 2020, a prefeitura contratou a Fipe para realizar os estudos e análises de projetos "acerca das possíveis soluções para a disposição de resíduos sólidos do Município, seja por ampliação ou por nova contratação, conforme se mostrar tecnicamente adequado e juridicamente recomendável".
O aterro metropolitano atende às demandas de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho e é o único destinado a este fim. Uma estimativa da Semop à época aponta que o local receberia aproximadamente 75 mil toneladas de resíduos domiciliares por mês.
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