Prefeitura de Salvador se apega a números positivos do IDEB e exalta legado de ACM Neto

Divulgado nesta sexta-feira (16), o Índice Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2021 vem gerando grande debate no meio político. Isso porque, a campanha de Jerônimo Rodrigues alega que a Bahia teve desenpenho elogiável no ranking, e que Salvador caiu quando se consideram apenas os anos iniciais do ensino fundamental.

Em resposta, a prefeitura de Salvador disse que "segue cumprindo todas as metas previstas pelo indicador, com significativo avanço nos anos finais do ensino fundamental e aparecendo em terceiro lugar entre as capitais nordestinas quando são avaliados os anos iniciais".

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Nos anos finais, ainda de acordo com a gestão municipal, a capital baiana passou de 3,9 em 2017 para 4,3 em 2019, chegando à nota de 4,7 em 2021. A meta para essa faixa, também chamada de ensino fundamental II, era de 4,5.

Já no ensino fundamental I, os chamados anos iniciais, a prefeitura omitiu a nota de 2019, que era 5,6, trazendo apenas a nota de 2021, que foi de 5,4. Ou seja, não se referiu à queda, mas destacou que a capital baiana se manteve acima da meta, de 5,1.

A prefeitura também destaca que entre as capitais do Nordeste, Salvador teve a terceira maior nota, atrás somente de Teresina (6,3) e Fortaleza (5,8).

Realizações

No material enviado à imprensa, a gestão municipal destaca as realizações atuais, ao afirmar que foram inauguradas 13 escolas, com outras 23 unidades em licitação ou construção.

Mas, também, exaltou realizações do ex-prefeito ACM Neto, que é candidato ao governo da Bahia e concorre diretamente com Jerônimo: "Desde a gestão do ex-prefeito ACM Neto, a capital tem investido na educação acima do mínimo constitucional de 25% da receita corrente líquida. No ano passado, mesmo desobrigado a cumprir o percentual em função da pandemia, o prefeito também aplicou acima do índice. Ainda na gestão do ex-prefeito, Salvador universalizou o acesso à pré-escola, a faixa de crianças entre 4 e 5 anos, com cobertura de 98,8%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2019".