Política

Presidente da Embasa explica nova tarifa "supersocial" para as contas de água na Bahia

Domingos Junior// BNews
Leonardo Góes também disse como essa nova tarifa irá funcionar e os motivos pelo qual ela está sendo criada  |   Bnews - Divulgação Domingos Junior// BNews

Publicado em 22/03/2024, às 14h09   Daniel Serrano e Mariana De Siervi


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No Dia Mundial da Água, o governador da Bahia lançou o edital de requalificação do Parque do Abaeté na manhã desta sexta-feira (22). O lançamento contou também com a presença de Leonardo Góes Silva, presidente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).

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 Ao BNews, ele comentou sobre a ideia de lançar uma espécie de tarifa especial para pessoas em extrema pobreza na conta de água.

"O governador Jerônimo, no ano passado, pediu que a Embasa elaborasse um estudo para uma política tarifária mais inclusiva, que dialogasse com a pauta do governo, que é o combate à fome. Então, diante disso, nos debruçamos sobre o tema e propusemos uma tarifa. O governador deve fazer o anúncio logo mais à frente", iniciou. 

O gestor também disse como essa nova tarifa, se implantada, irá funcionar e os motivos pelo qual ela está sendo criada.

"É uma política pública realmente disruptiva. Você traz uma tarifa simbólica para algumas pessoas. A gente já tem uma tarifa social, que é uma tarifa já subsidiária, para aquela família mais desfavorecida do ponto econômico, mas há uma classe ainda dentro dessa pobreza que é extremamente pobre. Tem gente que gostaria de poder pagar sua conta de água mas não tem condições. Para um catador de rua, uma pessoa que pede no sinal. R$ 14 que a nossa tarifa social, são três quilos de feijão a depender do preço. Então ele está disputando ali com a segurança alimentar dele", explicou. 

 “Ele vai continuar com a tarifa legal. Então não é a nossa ideia ter lucro em cima dessa extrema pobreza. Então, a gente quer trazer, claro. Não posso isentar porque você precisa controlar o uso, mas uma tarifa simbólica. É negociar um eventual débito que existe e com isso também garantir cidadania. O importante é que a gente também vai incluir populações tradicionais, catadoras, quilombolas, indígenas, todas essas populações tradicionais que também são vulneráveis do ponto de vista social", ressaltou.

Ainda segundo ele, o projeto por enquanto não tem o nome. "Mas a gente está chamando de supersocial, que ela é uma tarifa ainda mais social, que é algo módico e que tem o intuito de trazer essas pessoas para a economia formal e para o nosso cadastro também, finalizou. 

Assista a entrevista na íntegra:

Classificação Indicativa: Livre

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