Política

Presidente do PT baiano reage após processo contra Jaques Wagner vir à tona

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Senador Jaques Wagner (PT-BA) virou réu de um processo por corrupção passiva  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 01/09/2022, às 16h42   Redação BNews


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O presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, saiu em defesa do senador Jaques Wagner (PT-BA), após o parlamentar virar alvo de uma ação, no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), por corrupção passiva.

Além dele, outros quatro ex-executivos da Odebrecht também foram citados na mesma ação: Cláudio Melo Filho, André Vital Pessoa de Melo, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, além do ex-CEO do grupo, Marcelo Odebrecht.

De acordo com o site O Antagonista, a denúncia foi aceita em junho pela 1ª Vara Criminal Especializada de Salvador, mas veio a público apenas nesta semana. A ação foi movida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Os documentos apontam que, em 2014, o petista, quando era governador da Bahia, aceitou uma proposta de vantagem indevida de R$ 30 milhões da Construtora Norberto Odebrecht.

Em troca, o petista viabilizaria acordo para pôr fim a uma antiga dívida da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb) com a empresa, referente à construção da Adutora do Sisal, em 1986.

Em nota, o senador enfatizou que ação movida pelo MP baiano é um "ato requentado" e que vê com estranheza que voltem a utilizar a mesma tática contra o petista, novamente às vésperas de uma eleição, da mesma forma como ocorreu em 2018.

“A farsa da Lava Jato já foi desmascarada. Assim como esse tipo de espetáculo em torno de processos antigos e sem provas para tentar interferir na agenda política do país”, afirmou Wagner.

Já nesta quinta-feira (1º), Éden disse que a ação representa "um triste legado" da Operação Lava-Jato e que o processo tramita, há oito anos, sem que nenhum prova tenha sido apresentada contra Jaques Wagner, que coordena a campanha do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República.

“Eis um triste legado da Lava Jato: o ativismo político-judicial. A cada 4 anos requentam essa ação - que supostamente investiga o senador Jaques Wagner sem que nenhuma evidência se sustente - para tentar colher dividendo eleitoral. Fracassarão de novo”, afirmou Éden Valadares.

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