Política
Publicado em 05/01/2023, às 16h56 Cadastrado por Edvaldo Sales
O líder indígena José Acácio Serere Xavante, que está preso desde 12 dezembro na penitenciária na Papuda, em Brasília, depois que atacou as urnas eletrônicas e defendeu um golpe militar, emitiu, por meio de seus advogados, uma nota pedindo desculpas. Recentemente, ele fez um apelo para grupos de correligionários que promoveram uma onda de destruição em Brasília.
No documento, Serere se refere ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), como “irmãos”. Ele disse ainda que cometeu “um equívoco ao defender a tese de que haveria fraude, ou mesmo risco de fraude, nas urnas eletrônicas”.
Na verdade, não há nenhum indício concreto que aponte para o risco de distorção no resultado às urnas, ou na vontade do eleitor brasileiro. Defendi a tese da suposta fraude, com base em informações erradas, que me foram fornecidas por terceiros, que, agora, olhando para trás, vejo que estavam inteiramente desvinculadas da realidade.
Ele continuou:
Peço, humildemente, desculpas ao povo brasileiro por eventuais declarações exageradas que fiz, ao criticar o sistema eleitoral brasileiro. Da mesma forma, peço desculpas ao Supremo Tribunal Federal; ao Tribunal Superior Eleitoral; ao presidente irmão Lula; ao irmão Alexandre; à minha família; à minha querida tribo Xavante; e, aos meus amados irmãos da nossa Igreja.
Além disso, Serere desautorizou qualquer pessoa a falar em seu nome e constituiu os advogados Jéssica Tavares, Pedro Coelho e João Pedro Mello para representá-lo no inquérito em que é investigado no Supremo.
Veja o documento completo:
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