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Richarlison ajudou Manaus no auge do negacionismo de Bolsonaro; veja

Divulgação e Tomaz Silva / Agência Brasil
Mais de 60 pessoas morreram no auge do negacionismo  |   Bnews - Divulgação Divulgação e Tomaz Silva / Agência Brasil

Publicado em 25/11/2022, às 16h22   Cadastrado por ES


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O atacante Richarlison, que fez os dois gols que deram a vitória ao Brasil na estreia da Copa do Catar, doou cilindros de oxigênio para Manaus, no Amazonas, durante a crise do insumo na pandemia da Covid-19, em 2021, no auge do negacionismo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com investigações do Ministério Público e da Defensoria Pública, mais de 60 pessoas morreram em todo o estado por conta da falta de oxigênio e mais de 500 pacientes foram transferidos às pressas para hospitais em outros estados.

À época, houve uma mobilização de artistas de todo o país para doar cilindros de oxigênio para reforçar o sistema de saúde local. Quem também fez questão de ajudar foi Richarlison, o qual doou 10 cilindros de oxigênio para as unidades de emergência de Manaus.

O atacante Antony, que também integra a Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Qatar, também manifestou apoio e solidariedade à cidade.

Até hoje, ninguém foi responsabilizado pela crise do oxigênio. Autoridades públicas e empresas privadas são alvos de ações do MP-AM, MPF e da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, instalada no Senado.

Crítico ferrenho de Bolsonaro

Richarlison é crítico ferrenho de Bolsonaro há um tempo. Durante uma entrevista ao diário esportivo argentino Olé, em setembro do ano passado, Richarlison fez duras críticas ao governo do presidente

Duvido muito que hoje um brasileiro possa aplaudir, com tudo o que acontece. À medida que os preços, a inflação, a fome e o desemprego disparam, muitos políticos estão preocupados com suas próprias causas. E eles são sempre os mesmos, fazendo as mesmas coisas. As pessoas devem estar cientes de que se não mudarem para eleger seus representantes locais para Presidente da República, tudo continuará como está. O poder está em nossas mãos quando se trata de votar e escolher quem nos representará. A maioria é soberana. Mas realmente precisa ter esse desejo de mudança e exigir com firmeza seus escolhidos”, falou o atacante à época.

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