Rico Melquiades surpreende ao mostrar função importante do Jogo do Tigrinho para senadores

O influenciador Rico Melquiades ensinou os senadores, nesta quarta-feira (14), como apostar no Jogo do Tigrinho. A “aula” aconteceu durante a CPI das Bets, onde Rico foi convocado para prestar esclarecimento a respeito da participação de influenciadores na divulgação de casas de apostas e cassinos virtuais.

A demonstração feita por Rico aconteceu a pedido da senadora e relatora da CPI, Soraya Thronicke (Podemos-MS). Além dela, também acompanharam a realização das apostas os senadores Izalci Lucas (PL-DF) e Hiran (PP-RR), que preside o colegiado. Durante a sessão, o influenciador fez várias tentativas, afirmando ter perdido dinheiro na primeira e ter ganhado em outras.

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Na sequência, a senadora Soraya pediu que ele fizesse novas tentativas, mas Rico se recusou. Segundo o Rico, ele não se sente bem fazendo as apostas no local, principalmente para não influenciar as pessoas que estavam assistindo a CPI a jogar. Melquiades destacou que faz apostas diariamente, mas que as faz por diversão, visto que as apostas o ajudam com a ansiedade e o hábito de fumar.

🇧🇷 Influenciador Rico Melquiades mostra para os senadores como funciona o Jogo do Tigrinho durante depoimento na CPI das Bets.pic.twitter.com/Yitf9k9eN2

— Eixo Político (@eixopolitico) May 14, 2025

Rico Melquiades admite uso de conta demo e nega vínculo com apostas ilegais

Ainda durante seu depoimento na sessão, Rico afirmou ter usado conta demo, ou seja, as plataformas ofereceram contas que simulavam ganhos verdadeiros, com o único objetivo de atrair apostadores com ganhos que não eram verdadeiros. Entretanto, ele disse que, ao divulgar as apostas, o faz por meio de contas pessoais, para retratar a verdade das apostas.

Ao ser questionado, Rico negou ter envolvimento com empresas não regularizadas e ressaltou que não lucra com a “desgraça alheia”. Rico Melquiades possui cerca de 10 milhões de seguidores nas redes sociais e se autointitula embaixador de uma casa de apostas que não tem autorização do Ministério da Fazenda para operar.