Política

Rodrigo Pacheco se manifesta após ataque a Alexandre de Moraes

Marcos Oliveira / Agência Senado
Rodrigo Pacheco definiu a agressão como “inaceitável”  |   Bnews - Divulgação Marcos Oliveira / Agência Senado

Publicado em 16/07/2023, às 10h21   Cadastrado por Edvaldo Sales



O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se manifestou no último sábado (15) sobre o ataque sofrido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na sexta-feira (14), no aeroporto internacional de Fiumicino, em Roma.

No Twitter, Pacheco disse que "atos de hostilidade como os que sofreram o ministro Alexandre de Moraes e sua família, ontem, são inaceitáveis". O ministro continuou: "A eles, minha solidariedade".

Mais do que criminoso e aviltante às pessoas, às instituições e à democracia, esse tipo de comportamento mina o caminho que se visa construir de um país de progresso, civilizado e pacífico. Todos os lados precisam colaborar para que o antagonismo fique no campo das ideias e das ações legítimas.  Se a Nação, ainda dividida, não é capaz de substituir o ódio pelo amor, que o faça ao menos pelo respeito".

Alexandre de Moraes, que preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi abordado por um trio de brasileiros, que chegaram a agredir fisicamente seu filho. Moraes e a família retornavam ao Brasil após participar e palestrar no Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena.

Detalhes da agressão

O filho de Alexandre teria sido agredido pelo empresário Roberto Mantovani Filho, de 71 anos, esposo de Andreia Munarão, mulher identificada como autora de xingamentos contra Moraes. "Bandido, comunista e comprado", teria dito a mulher. O casal vive em Santa Bárbara D’Oeste, no interior de São Paulo, onde o empresário se candidatou à prefeitura, em 2004, pelo PL (partido de Jair Bolsonaro), mas acabou derrotado nas urnas.

Mantovani se identifica no LinkedIn como diretor-geral da empresa Helifab Bombas e Acessórios. O terceiro brasileiro acusado de hostilizar a família do magistrado é o também empresário e corretor de imóveis Alex Zanatta Bignotto, casado com a filha de Roberto Mantovani.

Andreia, Roberto e Alex foram abordados pela PF no Aeroporto Internacional de Guarulhos, quando desembarcaram na manhã deste sábado (15). Eles responderão em liberdade a inquérito por crimes contra honra, ameaça e agressão.

Outros políticos se solidarizam

O ministro da Justiça, Flávio Dino, foi um dos primeiros a manifestar apoio a Moares. Dino classificou a ação como um “comportamento criminoso”.

Sergio Moro (UB), senador e ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, também desejou forças a Moraes. "Nada justifica ataques ou abordagens pessoais agressivas contra ministros do STF ou seus familiares. Minha solidariedade ao Min Alexandre. Não é esse o caminho", escreveu Moro.

O senador Jaques Wagner também se pronunciou e disse que o Brasil não pode permitir que "cenas como essa se tornem rotina".

"Me solidarizo com o ministro Alexandre de Moraes e a sua família, vítimas de hostilidade e agressão física em Roma, na última sexta-feira. Não permitiremos que cenas como essa se tornem rotina", disse Wagner.

Rodrigo Maia, ex-deputado e ex-presidente da Câmara também falou sobre o assunto nas redes sociais. "Minha solidariedade ao Ministro Alexandre e sua família, agredidos em uma viagem fora do país. Comportamento criminoso e um ataque não somente ao ministro, mas ao Poder Judiciário e ao Brasil. Atitudes como essa precisam ser devidamente punidas para que não voltem a ocorrer", disse Maia.

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