Roma solta indireta para ACM Neto ao falar sobre chuva na Bahia: só dão atenção quando é evento partidário

O ministro da Cidadania e pré-candidato ao governo da Bahia, João Roma (Republicanos) alfinetou o ex-aliado ACM Neto, ao comentar a atuação do ex-prefeito durante a chuva que atingiu o sul da Bahia e afetou mais de 800 mil pessoas, deixando 26 mortos.

Conforme o ministro, o governo Bolsonaro agiu rápido para amenizar a tragédia. “A ação foi rápida, objetiva buscamos ficar perto das pessoas, pessoas que pediram socorro, e quem pede socorro não quer saber de onde veio a ajuda, nenhum prefeito foi perguntado de qual partido era filiado para receber ajuda do governo federal. O presidente Bolsonaro fez com que nada faltasse nesse momento. Eu mesma procurei o governador Rui Costa e apesar das divergências políticas, fizemos um centro integrado para ampliar as eficácias das ações”, disse, em entrevista à rádio Piatã FM.

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Indagado sobre a declaração de ACM Neto de que não fez mais que obrigação enquanto ministro de Estado ao visitar as cidades atingidas, Roma alfinetou e rebateu dizendo que ele só se preocupa com eventos partidários. “Um momento desse vai além da obrigação, o que nos motiva para a vida pública é a vocação, vontade de servir, participar de momento felizes e, as vezes, infelizmente momentos dramáticos e tristes como esse. [...] Hoje em dia tem o quesito da empatia, ajudar as pessoas, ajudar não significa transferências bancárias, as vezes você é solidário com um abraço, com pessoas que estão precisando de um abraço [...] Acompanhamos e permanecemos atuando atentamente, orientando prefeitos. Se outros acham que não é importante a presença e só dão atenção quando é evento partidário, e para isso sabe ficar rodando a Bahia fazendo aglomerações, fica da sensibilidade política e da forma de atuar e respeitar o seu futuro eleitor da forma que cada uma imagina”, afirmou.

ACM Neto foi criticado por uma ala do PT por ter viajado ao exterior no período em que a Bahia enfrentava o caos decorrente das fortes chuvas. Em conversa com o BNews ele reagiu à críticas e chamou o ato de “politica baixa”. Na ocasião, também citou as ações que fez durante para ajudar os desabrigados.

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