Política

Rui Costa põe em xeque permanência do Podemos em coligação para 2022

Manu Dias / GovBA
Chegada do ex-ministro Sergio Moro pode afastar o Podemos do arco de alianças em torno da provável candidatura de Jaques Wagner (PT) em 2022  |   Bnews - Divulgação Manu Dias / GovBA

Publicado em 24/12/2021, às 17h16   Redação


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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), colocou em xeque a permanência do Podemos no arco de alianças em torno da provável candidatura de Jaques Wagner (PT) para o governo baiano.

A sinalização negativa ocorre em razão da filiação do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro, pré-candidato à presidência pelo partido.

Rui criticou, nesta quinta-feira (23), o ex-integrante do governo Jair Bolsonaro (PL) e disse que Moro é responsável pelo “caos que o Brasil vive”.

O petista afirmou que deve conversar ainda nesta semana com o presidente do Podemos na Bahia, o deputado federal Bacelar, sobre o assunto.

“Da relação pessoal com ele (Bacelar), não tem nenhuma alteração. Agora, na relação partidária, não tem como manter uma relação partidária na medida em que a pessoa está em um partido daquele que é responsável por esse caos que o Brasil vive. Tem dois grandes responsáveis: um atual presidente (Bolsonaro) e o outro é ele (Moro). E, portanto, não é possível. Do ponto de vista da relação partidária, nós vamos ter que conversar para ver alternativas, para ver o posicionamento dele”, declarou.

O governador avalia ainda que Bacelar terá que sair do Podemos para não correr o risco de perder o mandato.

“A própria eleição dele vai estar em risco se ele continuar lá, porque nenhum deputado, exceto Isidório, todos os outros precisaram de voto de legenda para se eleger. Todos os outros. Todos os partidos da base ou da oposição. Único deputado que se elegeu 'sozinho', sem os votos dos outros, foi Isidório. Então, não consigo enxergar a capacidade deles (Podemos) em montar uma chapa e, portanto, o próprio mandato dele estaria em risco a continuar com isso, porque ele fez parte da nossa coligação no passado. Como não fará parte da federação que será montada nacionalmente, eu acho que ele corre risco”, afirmou.

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