Política
Publicado em 22/11/2022, às 11h25 Daniela Pereira e Pedro Moraes
Responsável pela gestão do governo da Bahia, Rui Costa (PT), concordou oficialmente com as propostas de grandes empresas para fechar possíveis parcerias visando ampliar o cenário de projetos no estado. Em entrevista coletiva cedida nesta terça-feira (22), o gestor analisou o ambiente de oportunidades para os baianos. Isso porque o governo fechou parceria com companhias das áreas de alimentos, eletrodomésticos e energia.
A intenção dessas empresas é instalar ou ampliar seus empreendimentos no estado da Bahia. São elas: M.K BR S/A (Mondial Eletrodomésticos), Norsa Refrigerantes SA, W.L Energia Ltda, Norsa Engenharia SA (Coca-Cola), Icó Energias Renováveis Ltda e Maracanã Geração de Energia e Participações SA.
“São muitos empregos gerados, evidente que o volume de empregos maior em qualquer projeto é no processo de implantação, se você vai construir a fábrica, durante o período de construção você tem muito mais gente trabalhando, porque as fábricas são muito automatizadas, geram emprego na implantação, depois na operação e na manutenção, mas um número menor. A mesma coisa são os projetos de energias renováveis, se você implanta dois, você precisa de um volume de mão de obra enorme para montar naquele parque, mas depois dele estar operando, você precisa apenas dos operários que vão trabalhar na operação e na manutenção que é um número muito menor. Mas o que mais importa eu diria que é a capilaridade desses investimentos e da força que ele tem de gerar renda nas regiões onde eles ficam", inicia Rui Costa (PT).
Assinamos hoje protocolos de intenção com grandes empresas das áreas de alimentos, eletrodomésticos e energia que querem se instalar ou ampliar seus empreendimentos aqui na #Bahia. A expectativa é que estes novos projetos somem investimentos em cerca de R$ 8,38 bi. #AvançaBahiapic.twitter.com/uxEvnug4WM
— Rui Costa (@costa_rui) November 22, 2022
Em seguida, o petista citou o exemplo da possibilidade da instalação de torres eólicas. "Cada torre eólica paga um aluguel para os seus proprietários, e geralmente, eles são pessoas pobres, porque as terras mais nobres são para as pessoas mais ricas, e as terras mais pobres, de menor valor para a agricultura, criação de animais ficam nas mãos das pessoas mais pobres, no máximo pessoas de uma renda que não é alta tinham, às vezes, uma extensa propriedade e não podiam criar bicho nenhum porque só tinham pedras ali. De repente você coloca ali 10 torres eólicas, cada uma pagando R$ 4, 5 mil reais de aluguel, o que gera uma renda de R$ 40, 50 mil. Mesmo que seja uma torre, uma pessoa que vivia com menos de um salário mínimo, muda a vida daquela pessoa (...) Você olhava as vitrines das lojas, os produtos tudo em baixo preço, hoje você já viaja pelas cidades, vai em Caetité, já tem vitrines com produtos mais caros. Esses investimentos vão refletir numa bola de neve, pois provocam novos investimentos, e o aumento da renda gera mais investimentos. Isso tudo tem melhorado e acreditamos que o comércio vai gerando emprego, o que vai melhorando a vida das pessoas", complementa.
Por fim, a estimativa é de que a implantação dos novos projetos acumulem investimentos de cerca de R$ 8,38 bilhões.
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