Política

Secretário da Fazenda se manifesta sobre aumento dos custos da ponte Salvador-Itaparica

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Manoel Vitório avaliou que aumento dos custos da ponte deve cumprir critérios técnicos  |   Bnews - Divulgação Joílson César / BNews
Daniela Pereira e Lula Bonfim

por Daniela Pereira e Lula Bonfim

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Publicado em 23/08/2023, às 17h01 - Atualizado às 17h02


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Questionado sobre o provável aumento dos custos para a construção da ponte Salvador-Itaparica, o secretário estadual Manoel Vitório, da Fazenda, respondeu nesta terça-feira (27) que a análise deve responder a critérios técnicos e garantiu que empreendimentos considerados “chave” para a gestão de Jerônimo Rodrigues (PT) serão colocados de pé.


“[O governo] Pode gastar o menos possível. Essas questões de engenharia, eu não tenho maior conhecimento. Mas o que eu sei é das decisões. Há a decisão de que vai haver o VLT. Ainda que não seja com a empresa que está aí — está trabalhando para o distrato —, vai se fazer o VLT. Com relação à ponte, há uma discussão. São números que estão sendo colocados”, disse Vitório.


Durante a semana, o governador Jerônimo afirmou que o custo das obras da ponte aumentaram de R$ 6 bilhões para R$ 13 bilhões. Vitório revelou que, mesmo assim, o consórcio chinês que foi contratado para o serviço segue interessado na construção da via que ligará Salvador à ilha de Itaparica.


“A empresa chinesa, até onde eu acompanhei, mantém o interesse na construção e aquilo que vai ser reajustado é dentro das normas técnicas. Vamos ver se o que está sendo colocado de reajuste realmente pode ser abraçado pelo setor público, pelo governo”, declarou o secretário.


No momento, o governo Jerônimo trabalha em duas frentes. Em uma delas, negocia com o consórcio chinês para que eles iniciem, dentro de dois meses, o processo de dragagem e sondagem em meio à Baía de Todos-os-Santos. Essa parte será custeada com recursos próprios da gestão estadual.


Na outra frente, o governador e o secretário estadual Afonso Florence (PT), da Casa Civil, buscam junto ao Banco do Nordeste (BNB) e ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiamentos de juros baixos para que as empresas responsáveis consigam custear as obras de construção da ponte.

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