Política

Secretário de Cultura fala sobre prorrogação dos editais da Paulo Gustavo e opina sobre uso da Rouanet por Eduardo Costa

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Secretário Bruno Monteiro participou do programa BNews Agora, da Piatã FM, na noite desta quinta-feira (26)  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 26/10/2023, às 21h00   Cadastrado por Victória Valentina


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O secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, participou, na noite desta quinta-feira (26), do programa BNews Agora, da Piatã FM. Durante o papo, ele reforçou sobre os editais da Lei Paulo Gustavo, que tiveram as inscrições prorrogadas até a próxima segunda-feira (30), às 11h59. Segundo Monteiro, a oportunidade de ser contemplado com o benefício.

"A Paulo Gustavo é uma lei emergencial de uma vez só, então ela é uma lei pra agora. É só esse recurso uma vez. Quando a gente chega com investimento, isso se torna um caminho sem volta. Porque isso desenvolve aquele fazer cultural. As pessoas passam a entender que aqueles editais são pra elas também. E isso vai gerando um ciclo de integração todo mundo que faz cultura passa a participar desse processo. Isso é do nosso interesse primeiro, que nós fomos conquistando um orçamento crescente, sabe? Vamos aumentando a nossa possibilidade de recurso, mas sobretudo porque a gente vai diversificando mais essa cadeia cultural", disse.

"O recurso não é pra ficar na mão de dos mesmos de sempre. Isso é uma reivindicação histórica do setor não injusta, não pode ficar na mão só dos grandes, não pode ficar na mão só de quem faz cultura em Salvador. Então nós fizemos um programa que realmente vai pra praia. Nós temos reserva de vagas pra todos os territórios de identidade. Nós temos cotas, temos políticas afirmativas, mas temos reserva de vaga pra todos os territórios, porque essa política é pra chegar em todos os vinte e sete territórios de identidade da Bahia", continou o secretário.

Bruno Monteiro também se manifestou sobre a Lei Rouanet, que voltou a ser pauta após o cantor Eduardo Costa, que sempre criticou a iniciativa, ser contemplado com quase R$ 1 milhão para um projeto.

"A Lei Rouanet não é só dar o dinheiro e dar pro grupo. É uma isenção de impostos para os grupos que conseguem captar. Então a iniciativa privada, ao invés de pagar o imposto pro estado, vai lá e apoia .Então é dado uma autorização. Só que essa autorização depende obviamente de uma intenção da iniciativa privada de fazer uma de doar, de fazer esse patrocínio. E o que que acontece? Acabam indo pros maiores, que querem a exposição de marca em um show grande no eixo Rio-São Paulo.

"A nova política de fomento que a ministra está discutindo no Congresso tem cotas de visão regional, e consegue enfrentar essas distorções pra que os menores também tenham acesso. É fundamental que empresários, donos de marca entendam essa diversidade da cultura. A gente vai numa comunidade, vê coisas que estão acontecendo que, muitas vezes, gente que mora em omunidade não têm conhecimento. É uma cultura muito viva, muito rica que envolve a juventude, que envolve a população. Então nós precisamos também desses instrumentos mais plurais, mais diversificados, e nós estamos dispostos a chamar todos para um diálogo sobre isso", finalizou.

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