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Senador Otto assina CPI para apurar assédio eleitoral praticado por empresários

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O pedido de CPI foi protocolado, nesta terça-feira (25), e apresentado ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 25/10/2022, às 20h28   Camila Vieira


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Um requerimento de instalação para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com intuito de investigar denúncias de assédio eleitoral particado por empresários e agentes públicos durante o processo eleitoral de 2022 foi assinado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA) e mais 27 senadores. O pedido foi protocolado, nesta terça-feira (25), e apresentado ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco para abertura da CPI. O autor é o senador Alexandre Silveira (PSD-MG).

Para Otto, é inaceitável e intolerável que gerentes, diretores ou donos de empresas pressionem trabalhadores para não terem o direito livre e soberano de votarem no candidato ao governo ou a presidente da República que desejam. " Vivemos no Estado Democrático de Direito, da liberdade e da democracia plena. O que está acontecendo precisa ser investigado", diz.

Segundo o senador, o objetivo da CPI é apurar fatos determinados para que a legislação trabalhista seja respeitada na sua integralidade, como previsto na Constituição. "Nunca imaginei que isso pudesse acontecer em nosso país. Nem nos momentos mais duros da ditadura militar ocorreu uma pressão desta natureza aos trabalhadores, no caso, me parece, estimulada pela posição radical do presidente Jair Bolsonaro de não se conformar apenas em reduzir salários, aposentadorias e pensões. O presidente busca tentar ganhar as eleições apelando para um ato deplorável por parte dos seus seguidores que fazem isso de maneira incorreta, ilegal e injusta”, justificou Otto Alencar.

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