Política

CGU toma atitude contra servidor acusado de participar de esquema de propina

Luis Fortes / MEC
Servidor foi acusado de atuar com os pastores para facilitar a liberação de recursos  |   Bnews - Divulgação Luis Fortes / MEC

Publicado em 13/01/2024, às 10h49   Cadastrado por Edvaldo Sales


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O servidor público federal, Luciano de Freitas Musse, que ocupava o cargo de gerente de projetos do Ministério da Educação (MEC), foi destituído pela Controladoria-Geral da União (CGU), segundo o Diário Oficial da União (DOU) publicado na sexta-feira (12).

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Musse foi acusado de atuar com os pastores evangélicos Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura Correia para facilitar a liberação de recursos da pasta para prefeituras, em troca de propina.

A Folha de S. Paulo e o Estadão revelaram o caso em 2022 com a divulgação de um áudio no qual o ex-ministro Milton Ribeiro afirma ter recebido um pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que a liberação de verbas da educação fosse direcionada para prefeituras específicas, após negociação com os pastores. O ministro foi exonerado em seguida.

De acordo com o processo administrativo disciplinar da CGU, Leonardo Musse recebeu R$20 mil por indicação de um dos pastores. Além da exoneração do cargo de confiança, ele fica proibido de ser indicado, nomeado ou tomar posse em cargo efetivo ou funções de confiança no Governo federal pelo período de oito anos.

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